quarta-feira, 20 de junho de 2007

À ESQUINA DA NOTÍCIA

88% dos portugueses considera
que a situação económica nacional é «má»

A maioria dos portugueses (88%) considera que a situação económica nacional é «má», contra 10% que dizem ser «muito boa» e «boa», segundo estima um Eurobarómetro hoje divulgado em Bruxelas.
O grau de satisfação dos portugueses com a situação económica do seu país está muito abaixo da média europeia, de 52%.
Segundo o Eurobarómetro 67 sobre a opinião pública na União Europeia (UE), Portugal está no fundo da tabela de satisfação dos cidadãos com o estado económico, empatado com a Bulgária e apenas ultrapassado pela Hungria, onde só nove por cento disseram estar satisfeitos com a economia.
Em comparação com o Eurobarómetro 66, realizado no Outono passado, a quantidade de portugueses insatisfeitos aumentou um ponto percentual.
No outro extremo da tabela estão os dinamarqueses, com um grau de satisfação com a economia nacional de 99 por cento, seguidos pelos holandeses, com 93 por cento.
A sondagem foi realizada entre 10 de Abril e 15 de Maio último nos 27 estados-membros da UE, pela empresa TNS Opinion & Social que, em Portugal, fez 1.011 de um total de 29.222 entrevistas a maiores de 15 anos.
Diário Digital / Lusa, 20-06-2007 12:24:00

Vaticano sugere punição
para os clientes de prostitutas

O novo documento do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes (CPPMI) apresenta as realidades da prostituição e dos meninos de rua como prioridades na acção da Igreja, perante as mudanças da sociedade actual.

As "Orientações para a Pastoral da Estrada", apresentadas hoje em conferência de imprensa, classificam a prostituição como "uma forma de escravidão, uma ofensa à dignidade humana e uma grave violação dos direitos fundamentais", afirmando que "é hora de condenar com vigor" todas as formas de violência sexual contra as mulheres, "dando vida a instrumentos apropriados de defesa".

"No início do terceiro milénio, não podemos continuar impassíveis e resignados diante deste fenómeno", observa o documento, no qual se pede "uma verdadeira mudança cultural em relação ao comércio sexual". Além disso, defendem-se alterações do código penal, para penalizar quem abusa e utiliza a prostituição, associando-o à "condenação social colectiva".

O texto explica que também o "cliente" das prostitutas é de um certo modo um "escravo", uma pessoa que "deve ser ajudada a resolver os seus problemas mais íntimos e a encontrar modos coerentes de orientar as suas tendências sexuais".

Crianças de rua
O Vaticano debruça-se também, neste documento, sobre o fenómeno das crianças de rua, que actualmente são cerca de «100 milhões de jovens, uma verdadeira urgência social», e sobre o resultado da «desagregação crescente das famílias, de tensões entre os pais ou de comportamentos agressivos, violentos e por vezes perversos para com as crianças».

Para resolver o problema, a Igreja propõe que se passe da «pastoral da espera» à «pastoral do reencontro», ou seja que se vá ao encontro «dos jovens onde estes se encontram, ou seja, nas ruas (...) nas boîtes e discotecas e nas zonas mais quentes das metrópoles».

Quanto aos sem-abrigo, o CPPMI lamenta que os pobres "já não suscitem compaixão" e pede que a Igreja "vá ao encontro das pessoas sem morada fixa", para combater o isolamento em que vivem.
ecclesia

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.