Em comparação com 2005, quando Sócrates e o PS chegaram ao Governo, o dia-a-dia dos portugueses mudou para pior, em muitos aspectos. E, sobretudo, naqueles que mais penalizam a qualidade de vida das famílias:
- O preço das gasolinas tornou-se quase proibitivo,
- As taxas de juro e as mensalidades dos empréstimos à habitação começam a ser asfixiantes,
- O desemprego é uma ameaça crescente e os salários perdem valor de ano para ano,
- A insegurança nas ruas e os assaltos a casas passaram a ser uma preocupação constante,
- A desautorização de toda a autoridade (familiar, docente, policial ...) é confrangedora,
- A economia portuguesa tem crescido sempre menos do que a média da União Europeia,
- A saúde e a educação não são aquilo que o governo diz que são, mas aquilo que o povo sente que são,
- A desiguale social nunca foi tão flagrante como nestes últimos anos,
- O cortejo das fábricas que fecham é medonho,
- O autoritarismo e controlacionismo governamentais são sem medida,
- O esvaziamento dos valores humanos não conhece limites,
- A emigração silenciosa envergonha o país que somos...
Bom, virão logo os acólitos fiéis da actual maioria dizer que algumas destas situações não têm a ver com o governo, mas com a conjectura mundial. Já é velha a desculpa. Podem arranjar outra...
Tão mau ou pior que isto é o silêncio da hierarquia da Igreja que não sabe ou não quer ser voz e vez do povo que sofre. Prefere a comodidade de não se expor, a prudência de não apostar nas causas humanas, a demissão da dimensão profética, o viver na "concha".
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