quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Estive em Fátima

Integrada nas actividades do projecto "Rejuvenescer Tarouca", realizou-se hoje um passeio a Nossa Senhora de Fátima. Eram nove autocarros com gente de todo o concelho.
No autocarro onde fui, maioritariamente preenchido por gente desta comunidade, fizemos a oração da manhã, saudámos Nossa Senhora ao chegarmos a Fátima e rezámos o terço ao deixarmos o Santuário.
A Eucaristia foi na Capelinha das Aparições, presidida por um sacerdote de origem italiana e concelebrada por dois simpáticos padres polacos, por mim e por um jovem sacerdote português (Ó colega, olhe que a simpatia ainda não custa dinheiro! Ou será que ficou atravessada no cabeção!?).
Houve tempo para a oração individual, para a visita à Igreja da Santíssima Trindade, à Basílica e para as compras. No almoço, as pessoas riparam do seu farnel maioritariamente, mas alguns foram ao restaurante. A Junta de Freguesia da Granja Nova conseguiu que as pessoas daquela terra, as autoridades, professores e intervenientes no projecto, convidados almoçassem todos num só restaurante. Obrigado, da minha parte.
No meu autocarro, não faltou música, bem alto como o povo gosta. Confesso que venho "doutorado" em Kim Barreiros, ahahahah! As pessoas alinharam à brava! Cantaram, dançaram e foi um tocar que te avias de pandeiretas. Enfim, foi bom ver a gente feliz e contente num mundo salamurdo e tristonho. Ainda mais tratando-se maioritariamente de idosos, tantas vezes semi-abandonados.

Foi a primeira vez que estive na Igreja da Santíssima Trindade. Pelo que tinha lido e pelas fotos que me haviam chegado, não me surpreendeu. Era assim que a imaginava.
Estive ali a tentar "ler" o edifício, procurando compreendê-lo nas partes e no todo. Um imóvel deste género tem uma linguagem que transporta um mensagem. Confesso que ainda não foi desta que o consegui fazer. Outra ocasião virá.

Sempre apoio toda a iniciativa que vise dar qualidade de vida aos idosos, nem que sejam uns instantes apenas. Esta gente que deu coiro e cabelo à sociedade, trabalhou de sol a sol, poupou o que pôde e o que não pôde, recebe como recompensa reformas de miséria e, tantas vezes, o abandono.
Por isso, felicito a Câmara por iniciativas que visem dar-lhes qualidade de vida.

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