quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sinal vermelho na estrada e na Igreja

À minha frente, seguia só um automobilista. Ao chegarmos ao cruzamento, o sinal estava vermelho. Claro que parei. Mas o carro da frente continuou sem ligar nada.
Só por uma unha negra não chocou com outro veículo que naturalmente seguia o seu rumo, já que tinha luz verde. Ainda sinto nos ouvidos a chiadeira intensa e aflitiva dos pneus do carro deste último condutor.
Eis que num relance me apercebo da situação. Os ocupantes do carro transgressor levantavam as mãos, sorriam, batiam palmas, gozavam com o pobre do homem que teve que travar a fundo. Este ali estava, inerte, pálido, com o coração ao fundo dos pés, sofrendo a revolta e o enxovalho.
Esta sociedade actual parece que não conhece limites para a loucura. Exaltam-se os transgressores, os armados em bons, os que se "marimbam" para as leis, os que não respeitam ninguém. Enxovalham-se, denigrem-se, caluniam-se, atacam-se os que cumprem, os que respeitam, os que se sentem comunidade...
Mas será só na estrada que isto acontece? Convido-o, caro visitante, a pensar. Será que não acontece o mesmo na IGREJA!???

2 comentários:

  1. Acontece sim o mesmo na Igreja...INFELIZMENTE! Tenho dentro de mim uma revolta que não faz ideia por causa destas coisas fúteis e do politicamente correcto...Às vezes tenho a certeza de que a Igreja acolhe apenas os que dão mais jeito por esta ou por aquela razão, uma espécie de andar com as pessoas nas palminhas da mão.E não sei porquê, mas muitas são as outras vezes em que a sensação que fica é a de que estas acções é muito por causa de se ter "o rabo preso"... Muitos sinais vermelhos...havemos de nos juntar para, saudavelmente, discutir estas questões...preciso de ser elucidada!

    Beijinho
    Ana Patrícia

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  2. Boa tarde, Ana Patrícia!

    Já sentia a falta do seu comentário lúcido e amigo.
    Fico à espera desse encontro para um daudável diálogo, onde as ideias tenham luz verde.

    Beijinho

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