quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sempre os mesmos a pagar todas as crises. Chega!

Não sou economista nem nenhum entendido no assunto. Apenas um humilde cidadão que gosta de reflectir e partilhar as suas ideias sobre a causa pública.
A crise é gravíssima. Portugal está no fundo. As medidas de austeridade estão aí. Só me pergunto a razão pela qual são sempre os mesmos a pagar as crises que não criaram.
Por isso, penso que seria de atalhar a fundo o problema. É mais do que tempo de os políticos encararem a situação de fundo, sem subjugação aos poderes económicos, aos lobbis e aos interesses instalados.
Assim, proponho:

1. Quando o vencimento de um chefe de família não chega para as suas despesas, este deve cortar radicalmente com gastos supérfluos, como por exemplo: jantar fora, cinema, espectáculos, roupa de marca, férias de luxo, etc. etc.
ESTE GOVERNO FAZ EXACTAMENTE O CONTRÁRIO: os ministérios (que são demais) pagam ordenados milionários, trocam de viaturas topo de gama como nós "trocamos de camisa". Gestores de empresas públicas, nem dá para comentar tal é a ofensa a quem trabalha 22 dias e ganha 500 ou 600 €. O Sócrates não dá um passo neste país sem fazer deslocar a empresa de Som e Imagem que factura milhões só para o promover nos média.

2. Teremos de decidir se é normal um dirigente ganhar 20% a mais do que os europeus enquanto que o salário mínimo é de 50% do europeu.

3. Porque não cortam nas modormias dos ministros, deputados, assessores, assessores de assessores e outros que tais? Todos estes podiam muito bem deslocar-se para o trabalho por sua conta e risco como todos os restantes trabalhadores.

4. Há quem me explique como é que os bancos continuam a crescer na ordem dos milhões todos os trimestres? Não deveria aplicar-se uma taxa superior sobre os seus lucros? Enfim nem vale a pena dizer mais nada, já se sabe o final, paga o pobre toda a ganância de quem tem o poder e desvia dinheiros públicos para seu proveito próprio, nem quando se descobre alguma coisa são condenados. Imaginem lá quem faz as leis?!!!!.

5. Rendimento mínimo revisto de alto a baixo. Chega de ser o erário público a alimentar vícios, preguiças e maus hábitos! Dê-se a quem precisar mesmo. Nunca a parasitas que se aproveitam dos impostos e trabalho dos outros.

6. Porque não tirar os prémios aos gestores públicos? Polque não a diminuição de deputados? Porque não a cessação de regalias de uns e outros? Porque não se reduzem as ajudas de custo, as viagens, os cartões de crédito sem limite, as viagens dos deputados que não residem em Lisboa e tantas outras regalias?

7. Criar um tecto sobre as reformas. Todas as reformas acima de 4000 euros passariam para este valor.

8. Aplicar uma redução directa a todos os detentores de cargos públicos com remunerações superiores a 4.000€ em 15%; corte de 10% a quem aufere mais de 2.000€ e redução de 5% para vencimentos públicos acima de 950€.

9. E que tal haver coragem para reduzir a despesa nas autarquias locais? Desde o século XIX que o mapa autárquico português é praticamente o mesmo, não olhando ao desenvolvimento de vias de comunicação, desertificação do interior e do centro das cidades etc...

10. Ordenados milionários de jogadores e treinadores de futebol, os cachês de apresentadoras da TV, os ordenados dos grandes gestores públicos e privados, os prémios, os contratos milionários, o dinheiro que entra por baixo da mesa, horas extraordinárias para disfarçar a aldrabice …Esses também são atingidos? A justiça social manda que quem mais ganha mais deve pagar de impostos. E em tempos de crise, esta regra manda como nunca.

11. Porque não acabou com as Organismos Públicos e Semi-Públicos que abriu para dar emprego aos amigos do partido? Por que não acabou com as nomeações dos amigos do partido? Por que não acabou com os interesses da Brisa, Mota-Engil. etc., etc.? Porque não acabou com os Benefícios Fiscais das empresas onde estão os amigos do partido? Por que não acabou com Concursos obscuros? Porque não acabou com os Pareceres e Estudos feitos por encomenda aos escritórios dos amigos? Por que não acabou com as Regalias do inúmeros organismos sem utilidade pública? Enfim, Sócrates igual a Sócrates com a ajuda de uma personagem que chegou há meia dúzia de dias e já está no mesmo saco de Sócrates, Pedro Passos Coelho.

12. Acabem com isso de OFF SHORES que permite que todos estes senhores compadres de quem ocupa lugares na política , que vão tesos para lá e de lá ficam multimilionários.

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