sexta-feira, 18 de abril de 2008

Crise no maior partido da oposição

Estalou ontem à noite. Com Luís Filipe Menezes a abandonar a liderança do PSD e a convocar novas eleições directas, para 24 de Maio, cerca de sete meses depois das que o elegeram.

"Porque objectivamente falhou a sua aposta e não estava a ser capaz de construir uma alternativa ao PS de José Sócrates. Faltava rumo, faltavam ideias claras, e sobravam contradições - além de que nos últimos dias o partido até caiu em discussões absolutamente medíocres de que o presidente do partido não foi capaz de se distanciar e muito menos silenciar.
Assim sendo, estamos perante uma saída de cena digna do líder dos sociais-democratas, que retirou as devidas ilações da conjuntura real que o envolvia: ele perdera por completo as condições para fazer uma boa oposição e mobilizar o PSD. Com as consequências óbvias: o País entrava no último ano de uma legislatura sem oposição capaz de beliscar o PS e José Sócrates, com o que isso representava em termos de discussão e pressão sobre as grandes medidas governamentais." ( Diário de Notícias)

- Em democracia, uma oposição forte, credível, determinada é fundamental.
- Como alguém já disse, o estado do PSD faz lembrar o do país. Caótico, sem linha de rumo, à deriva e exposto ao consequente saque dos barões.
- Oxalá que a poeira assente, os ânimos se acalmem, a reflexão floreça e o bem comum permaneça. Absolutamente nada tenho a ver com o funcionamento deste ou de outro partido. Não são assuntos da minha competência. Mas preocupa-me, isso sim, é a saúde da democracia. E esta, embora não dependa exclusivamente dos partidos, precisa substancialmente deles.

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