quinta-feira, 3 de abril de 2008

"Uma agressão é um crime público"

O Procurador-Geral da República (PGR), Pinto Monteiro, apelou hoje aos conselhos executivos das escolas e aos professores para que denunciem todos os casos de agressões praticadas dentro dos estabelecimentos de ensino, actos que configuram um crime público.

Os órgãos directivos das escolas e os docentes "têm de ter coragem, obrigação e dever cívico para participarem" os casos de violência, afirmou Pinto Monteiro no final de uma audiência com o Presidente da República, Cavaco Silva. O PGR adiantou ainda que os professores não devem ter medo de sofrer represálias ao denunciarem os casos de violência e indisciplina de que são vítimas.
O PGR lembrou ainda que há alunos que vão armados para a escola...

Afinal quem tem razão?

A ministra da educação e os seus secretários de estado passam a vida a garantir que a as escolas "são dos lugares mais seguros". O Procurador- Geral da República demonstrar estar muito preocupado com a insegurança escolar. Quem tem razão? Em quem confiar? Aliás, pelo que se sabe, também o Presidente da República está preocupado com o clima de insegurança que se vive nas escolas.
Os Bispos portugueses afirmam que os professores são essenciais para “o futuro do nosso país” e assinalam que “passámos de uma paixão pela educação a um histerismo”.

Mas já vamos estando habituados. O senhor Sócrates, tão firme quando se trata de fazer charme político, nada diz sobre esta questão e outras que preocupam os portugueses.
Durante estes dias ninguém ouviu o ministério da educação. Até parece que o verdadeiro ministro do sector é Pinto Monteiro. Dá a impressão que esta equipa ministerial foi há muito ultrapassada pelos acontecimentos. Só se mantém no cargo por falta de humildade democrática e por autismo político do primeiro-ministro. Até quando?

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