domingo, 6 de abril de 2008

Cultivar o terreno vocacional - De 6 a 13 de Abril, a Igreja lança sementes... O fruto aparecerá mais tarde.

Para compreendermos o dinamismo, a génese e o percurso de “cada vocação devemos mergulhar neste oceano imenso de graça e de santidade, de mistério e de comunhão, de serviço e de missão onde se desenvolvem a vida e o testemunho cristão de cada um de nós” – sublinha D. António Francisco Santos, bispo de Aveiro e Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, na Mensagem para a Semana de Oração pelas Vocações.

Subordinada ao tema “Da Vocação à Missão”, o documento salienta que a Igreja é Missionária na sua essência e “em cada um dos seus membros, a Igreja sabe que o imperativo de viver, testemunhar e anunciar o Evangelho é de todos os cristãos desde o Baptismo e sobretudo desde a Confirmação”. A vocação tem sempre esta génese e evoca em permanência esta história: “é dom de Deus e é olhar efectivo e afectivo de amor e de compaixão redentora para com o povo”.

De 6 a 13 deste mês de Abril, a Igreja recorda que vivendo como discípulos de Jesus, eles sentem-se “enviados em missão, em discretos e anónimos trajectos ou em percursos novos e corajosos junto de quem sofre e de quem trabalha pelas causas justas e urgentes de um mundo em busca de Deus, de dignidade e de esperança” – frisa o documento de D. António Francisco Santos.

“A oração, a alegria de ser chamado, a coragem de chamar, a disponibilidade confiante para trabalhar na pastoral juvenil e vocacional, a vida cristã das famílias, o ambiente formativo dos Seminários e das Congregações e Institutos Religiosos e o acolhimento e compromisso apostólico das comunidades e instituições cristãs” são alguns dos inúmeros momentos, meios e mediações de uma “verdadeira e criativa pedagogia da vocação” – aponta o prelado. (ecclesia)

2 comentários:

  1. Revejo-me na mensagem de D. António. Mas têm-me soprado uns ventos que me parecem ver uma acção muito diferente!

    Quando era mais jovem, consideravelmente muito mais jovem, sempre me impressionaram as passagens biblicas da atitude de Jesus çperante os "sacerdotes" e os "vendilhões"! (não tenho a certeza que as designações sejam mesmo assim)

    e questionava-me: será que Jesus não precisa de vir novamente à terra?

    Será que, como se refere no texto, de cada vocação se quer fomentar a santidade?

    Será que o discurso tem de ser diferente da acção?

    (obviamente, as questões são retóricas, não sendo minha inteção julgar, ainda que saiba que disso vou ser "acusado", nem espero resposta)

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  2. A mensagem de D. António é correcta, mas a abordagem do Zé é bastante pertinente.
    E será que a coerência de D. António é assim tão grande?

    (Também não espero resposta)

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