quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ser feliz ou ter razão?

Oito da noite, numa avenida movimentada.O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.Ele conduz o carro.Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.Ele tem a certeza de que é à direita...Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto fazo retorno.Ela sorri e diz que não há nenhum problema, se chegarem alguns minutos atrasados.
Ele questiona:
- Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insististe um pouco mais?
Ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!! Estávamos à beira de uma discussão. Se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!


MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?'

Outro pensamento parecido, diz o seguinte:
'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam'.

3 comentários:

  1. antes quero ser feliz duque ter razão, mais tarde a razão resolve-se obrigado.
    Cândida

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  2. É sem dúvida uma questão e um texto pertinente. Por um lado, cada um de nós, em todas as situações procura ter razão. Mas por vezes, o vincar em demasia a razão que se tem pode destruir cumplicidades. Naturalmente, quando estamos num plano de convicções estruturantes, não deveremos renunciar às mesmas só para evitar chatices. Mas na maioria dos casos, são opiniões, verdades de pequena monta que em nada desestruturam a nossa identidade. Nesta maioria de vezes é preferível a paciência que espera, que acolhe, que compreende, que tolera. Por que é que não somos felizes?
    A provocação desta pergunta levou-me a colocá-la no blogue da paróquia de Tabuaço (tbcparoquia.blogspot.com)... A opção pela felicidade resolveria muitas problemas em casais, em grupos, em movimentos associativos, em comunidades...

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  3. Caro P.e Manuel

    Obrigado pela tua presença e pelo comentário.
    Não sei o que se passa, mas não consigo entrar no blog da Paróquia de Tabuaço. A Pág abre, mas depois bloqueia. E não consigo...
    E tenho pena, pois costumava visitar frequentemente o site e o blog.
    Aquele abraço em Cristo

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