segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Não queremos o comunismo, mas queremos o comunismo

Nas últimas legislativas, somando os votos da CDU com os do Bloco de Esquerda, vemos que os dois não chegam aos 18%.
Claramente se infere que uma opção comunista ou marxista é bem minoritária para o eleitorado português.

Entretanto, na prática, os portugueses continuam a exigir tudo do estado como se este fosse o patrão, ao estilo soviético.
Permitimos uma espécie de sovietização no ensino. As crianças são retiradas aos pais - e para longe destes - bem cedo e são-lhes entregues à noite. Bom, e ainda há pais que reclamam, que queriam os filhos mais horas na escola (É! Fazem-se umas camaratas e os pequenos dormem lá! Ah! E os pais passam a correr de manhãzinha, antes de irem para o trabalho, para ver se os meninos têm queixas a apresentar contra os professores... Ahahahah).
É preciso ter um clube desportivo na terra? A Junta, a Câmara, o Governo é que têm o dever de dar...
Não há indústria na terra? A culpa é da Junta, da Câmara do Governo, dos políticos que temos...
Não há pólos de distracção na terra? A culpa é da Junta, da Câmara, do Governo, dos políticos...
Não se aproveita o turismo para fazer progredir a terra? A culpa é da Junta, da Câmara, do Governo, dos políticos...
Há focos de pobreza, deficientes que não têm apoio, idosos abandonados? A culpa é da Junta, da Câmara, do Governo, dos políticos...
(...)

É esta a "choradeira nacional", o fado português. Um povo SEM CRIATIVIDADE, sem ousadia, sem iniciativa, sempre à espera que os outros resolvam os problemas.
Às vezes penso. Que fizemos dos genes dos nossos maiores? Perdemo-los? Este povo ousado, determinado, decidido que pelos Descobrimentos deu "novos mundos ao mundo", no dizer do Poeta, está agora inerte, parado, rastejante. As únicas atitudes que parece tomar são a passividade, a submissão e a crítica cretina.

Vivemos numa zona onde há muitos emigrantes e, no geral, os portugueses emigrados até são poupados. Por que razão não se juntam as poupanças de emigrantes e de residentes para dar um empurrão à indústria do turismo na zona? Por que motivo as pessoas não se associam para este fim? Ganhariam os investidores, ganharia o concelho em criação de riqueza, em posto de trabalho, em mais-valias.

Enquanto estivermos nesta dependência cega dos políticos, mais poderes lhe damos, mas propiciamos a corrupção, menos livres somos.
Mas quanto mais livre for a sociedade, quanto mais dinâmica e criativa, menos dependerá dos políticos e mais estes precisarão da sociedade.
Criatividade
Emancipação
Ousadia
Associativismo empresarial
PRECISAM-SE!

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