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Padres de Vila Real condenam aparato que rodeou detenção do Pároco de Covas de Barroso
Conselho de Presbíteros fala em «acto previamente montado para causar impacto social»
Conselho de Presbíteros fala em «acto previamente montado para causar impacto social»
O Conselho de Presbíteros da Diocese de Vila Real lamentou, em comunicado, as “circunstâncias em que foi feito o arresto do pároco de Covas de Barroso (concelho de Boticas)”, no passado dia 25 de Outubro.
No documento, enviado à Agência ECCLESIA, os padres de Vila Real dizem que não de pode deixar de “pensar que se tratou de um acto previamente montado para causar impacto social”, referindo que “tratando-se de um acto imprevisto”, estavam “presentes, àquela hora da manhã, tantos meios de comunicação social e também a Junta de Freguesia de uma paróquia vizinha para fazer depoimento público”.
Deixando às “autoridades respectivas” o processo jurídico, os sacerdotes desta diocese estranham que a detenção do Pe. Fernando Guerra se tenha feito na manhã do Domingo, “com grande alarido e impedindo a celebração das três Missas paroquiais em outras tantas paróquias”.
O comunicado lamenta ainda que “sendo quatro homens os arguidos, somente se referisse o nome do Padre” e a detenção tenha sido levada a cabo por “trinta agentes policias disseminados pela aldeia sabendo que se tratava de um homem com 74 anos de idade”.
Recorda-se que a acusação implicava a presença junto do Juiz e que, “sendo isso impossível por ser feriado, o sacerdote em causa teria de passar essa noite no posto local da GNR”.
Os padres de Vila Real lamentam também que “alguns desses agentes se apresentassem encapuçados a lembrar actos de terrorismo” e que “entrassem na igreja e na sacristia para dar ordens de prisão”.
In ecclesia
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