O Bispo de Viseu lamenta que haja uma diferença tão acentuada no tratamento que o Estado dá às populações do Litoral e do Interior.
Apelando a que o Estado trate "por igual" todos os portugueses, D. Ilídio Leandro revela-se preocupado com os índices de pobreza que as populações do Interior registam, achando que o Governo talvez não esteja a tratar de forma equitativa todos os portugueses. A vida de quem vive no Interior "é mais difícil do que nos grandes centros urbanos".
Segundo este responsável, são inquietantes a desertificação e o envelhecimento da população. "Não há sinais de que a situação se inverta", por falta de medidas destinadas a esse objectivo. O que se verifica é o encerramento continuado das poucas empresas localizadas no Interior, deixando atrás de si um rasto cada vez mais acentuado de pobreza. O acesso à saúde, ao ensino, à produção e distribuição de riqueza é muito mais difícil para quem vive no Interior”.
D. Ilídio considera que cabe ao Estado equilibrar, diminuindo esta dificuldade, para que "todo o ser humano, viva onde viver", tenha as mesmas possibilidades e oportunidades.
Referindo-se ao Rendimento de Inserção Social, o Bispo de Viseu entende que quem dele beneficia deve também "dar o seu contributo laboral e social à comunidade", numa atitude de partilha, bem diferente daquela que têm os que usufruem desse direito à custa de estratégias enganadoras.
In ecclesia
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