Terminou hoje a discussão do Programa do Governo na Assembleia da República. Sem moções de rejeição ou de confiança.
A oposição, maioritária no Parlamento, embora criticando acesamente o programa governamental, não avançou com moções de rejeição. O governo não apresentou moção de confiança. Pronto, o governo tem pernas para andar.
É preciso que o bom senso domine. Que o governo tenha SEMPRE presente que não tem maioria absoluta no Parlamento e que a oposição seja responsável.
Aquela história de Sócrates propor alianças a todos os partidos da oposição é uma forma de lançar areia para os olhos. Quem propõe alianças a todos é porque o não quer fazer com nenhum.
Que o governo não caia na vitimização para provocar eleições antecipadas. Que assuma as suas responsabilidades. Foi para governar com maioria relativa que o povo o mandatou.
Então que venha daí aquele impulso positivo de que o país precisa urgentemente. Que haja coragem para ultrapassar os impasses criados na anterior legislatura, mormente nos sectores da educação, da agricultura e da justiça. Que se faça um combate sem tréguas ao desemprego, suscitando o investimento, apoiando os desempregados, combatendo a fraude, evasão fiscal, a corrupção e o parasitismo social.
E já agora, é preciso ter em conta o medonho endividamento do país, sob pena de asfixiarmos o presente e, sobretudo, o futuro.
Claro, recordando sempre á luta contra a criminalidade. Um país inseguro não vai a lado nenhum.
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