EUROPA
- Uma Europa ciosa da sua liberdade. Entretanto os europeus aceitam com toda a naturalidade as ditaduras do relativismo e do consumismo.
- Uma Europa que tem armas nucleares, alta tecnologia militar e organizações militares para preservar a sua independência e identidade. Entretanto, esta mesma Europa está a ser conquistada aos poucos por emigrantes, sobretudo muçulmanos.
- Uma Europa orgulhosa da sua História. Entretanto esta mesma Europa despreza o seu futuro. Os nascimento estão em decadência desastrosa, o que a obriga a importar mão-de-obra estrangeira para manter o nível de bem-estar.
- Uma Europa com raízes cristãs. Entretanto esta Europa está a voltar em passo largo ao paganismo, dando aos seus deuses um tom mais moderno. Adora hoje o ter, o prazer e o poder diante dos quais se ajoelha servilmente.
- Uma Europa que se expandiu pelo mundo. Hoje os europeus vivem ensimesmados, fechados em si mesmos, indiferentes à pobreza e miséria que existe no seu próprio terreno ( milhões de europeus na miséria) e nos países do 3º mundo. Que percentagem do PIB europeu vai para o desenvolvimento dos países pobres?
- Os europeus foram os primeiros a acabar com a pena de morte e a escravatura. Hoje legalizam a morte de inocentes no ventre materno e a eutanásia. E, além de focos de escravatura laboral aqui e ali, admitem outras escravatura ligadas à exploração sexual, à exploração de mão-de-obra clandestina, ao tráfego de pessoas.
PORTUGAL
- Em muitas localidades, vive-se uma espécie de adolescência ciumenta e invejosa. Se aquele tem, eu também quero ter; se àquele arranjaram emprego, a mim também têm que mo arranjar; o meu filho não é menos do que os outros; eu preciso mais do que aquele...
- A má língua marca a nossa maneira de ser. Falamos de tudo e de todos. Temos um enorme prazer em dizer mal, de criticar nas costas. Gastamos mais tempo e energias a dizer mal do que a contribuir para o bem-estar da sociedade.
- Somos um povo de extremos. Tanto aparentamos um novo-riquismo parolo como somos miserabilistas, pedinchões, pobrezinhos.
- Não queremos o comunismo, mas depois aceitamos práticas comunistas e, mais, exigimo-las. O que se passa actualmente com os Centros Escolares que mais não é do que a sovietização da educação? Queremos sempre que sejam as autarquias e o governo a resolver todos os nossos problemas. Que façam casas, que dêem subsídios, que ajudem as instituições, que reparem edifícios, que arranjem empregos, que paguem o desporto...
- Falta-nos claramente uma visão e uma adesão ao bem-comum. Respeitamos pouco o que é de todos, fugimos aos impostos, participamos mal e pouco na vida cívica, associativa e criativa.
- Temos uma solidariedade platónica. Aderimos a campanhas para ajudar quem está longe, mas desculpamo-nos, criticamos e não nos envolvemos para ajudar a resolver situações difíceis do próximo que está próximo.
- As causas comuns não nos apaixonam nem nos mobilizam. Por nós e pelo nosso grupo, isso batemo-nos. Por assuntos que a todos dizem respeito, ficamos no canto, surdinando que os problemas não se resolvem, que isto vai de mal a pior. A cada notícia que surge nos jornais sobre assaltos, correspondem dezenas de comentários de indignação. Entretanto as pessoas não se mobilizam para uma gigantesca marcha pacífica de protesto a exigir segurança de pessoas e bens.
- Somos o povo do desenrascar. Estamos sempre a ver como furar o esquema para nos safarmos melhor. O povo da "cunha", da pequena burla, do tráfego de influências, do compadrio, da chantagem...
- Há 500/600 anos, fomos um povo ousado, criativo, empreendedor, que demos "novos mundos ao mundo." Hohe somos um povo atávico, parado, sem criatividade nem empreendedorismo. Os outros é que têm de nos arranjar emprego e arranjar soluções para nós. Metemo-nos assim debaixo dos pés dos políticos de quem depois nos queixamos porque são assim ou assado. Se tivéssemos em conta que quanto menos precisarmos deles mais eles precisam de nós...
Boa tarde,
ResponderEliminarGosto de acompanhar o seu blogue, pelos temas apresentados e pela visão alargada que tem dos mais diversos assuntos.
Neste em particular, permita-me um acrescento: somos um povo solidário, que quando necessário tira a camisa do corpo para a dar ao próximo; somos um povo de jovens altruístas e ao contrário do que se ouve dizer, que já não há jovens como antigamente, cada vez mais se veêm jovens defendendo grandes causas (ex. luta contra o aborto); somos um povo alegre, tido lá fora como hospitaleiro, sempre pronto a acolher quem vem.
Isto para dizer que não podemos ver sempre a parte negativa das coisas, porque considero que nós e o nosso país temos muitas coisas boas, só não lhe damos o devido valor.
Natália Gomes