sábado, 24 de maio de 2008

Um matrimónio especial...

Na capela de Cristo Rei, a Natália e o Armindo celebraram hoje o seu matrimónio.
O Armimdo é neto do antigo sacristão do Teixelo, o senhor Sebastião, que Deus já chamou a Si. Vive em Lisboa com os seus pais e é licenciado em engenharia. A Natália, educadora infantil, é filha dos meus grandes amigos Amândio Correia e D. Lucinda que vivem em Gonfomar, desta paróquia.
A Natália é verdadeiramente uma das "joias da coroa". Infindamente feminina, sempre com um sorriso espontâneo, é uma jovem espetactacular. Tanto pega no tractor para ajudar os pais nas tarefas agrícolas, como brilha nos estudos; tanto anima a celebração eucarística na capela do seu povo, como lida apaixonadamente com as crianças.
Infelizmente não temos empregos nesta terra. Assim as pessoas têm que parir. Foi o que fez a Natália que exerce a sua profissão em Lisboa com crianças, no âmbito do curso que concluiu, para enorme satisfação da entidade para quem trabalha e dos pais das crianças a ela confiadas.
Foi verdadeiramente edificante a maneira como prepararam o seu matrimónio. Frequentaram o Curso de Preparação para o Matrimónio em Lisboa e deram especial ênfase à celebração de cujos pormenores cuidaram com inexcedível empenho.
Acabo de chegar de uns momentos de convívio com eles no restaurante. Estavam todos felizes. Foram muitos os elogios que me chegaram relacionados com a cerimónia religiosa. Um dos presentes, perguntava, com certa admiração, como era possível um padre já com certa idade, ter emprestado tal dinâmica à celebração... Amigos, tudo se torna mais fácil, quanto sabemos o terreno que pisamos. Para estes dois jovens, o casamento não foi uma mera formalidade, muito menos "uma maneira de tornar o casamento mais bonito, mais vistoso". Foi a expresão da fé!!! E isto torna tudo mais simples, mais espontâneo, mais bonito.
Aliás o povo, na sua ancestral sabedoria, sabe perceber as coisas. Como dizia um dos participantes: "Jovens como estes são como os corvos brancos... São raríssimos."
Natália, muitas vezes te chamei princesa. Sabes bem, dada a tua apurada sensibilidade, que o fiz com o coração. Oxalá o continues a ser. Na tua belíssima feminalidade, na tua dedicação como esposa e mãe. No gosto bonito de rir para o futuro.
Armindo e Natália, façam o favor de querer ser felizes, fazendo-vos mutuamente felizes.

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