«Os meios de comunicação social: na encruzilhada entre protagonismo e serviço. Buscar a verdade para partilhá-la»
coloca em relevo como é importante o papel destes instrumentos na vida das pessoas e da sociedade. De facto, não existe nenhum âmbito da experiência humana, sobretudo se enquadrada no vasto fenómeno da globalização, onde os media não se tenham tornado parte constitutiva das relações interpessoais e dos processos sociais, económicos, políticos e religiosos. A tal propósito, - diz o Papa - escrevi na Mensagem para a Jornada da Paz do passado dia 1 de Janeiro: «Os meios de comunicação social, pelas potencialidades educativas de que dispõem, têm a responsabilidade especial de promover o respeito pela família, de ilustrar as suas expectativas e os seus direitos, de pôr em evidência a sua beleza».
O Papa, na sua Mensagem para este Dia das Comunicações Sociais, afirma:
“Quando a comunicação perde as amarras éticas e se esquiva ao controlo social, acaba por deixar de ter em conta a centralidade e a dignidade inviolável do homem, arriscando-se a influir negativamente sobre a sua consciência, sobre as suas decisões, e a condicionar em última análise a liberdade e a própria vida das pessoas. Por este motivo é indispensável que as comunicações sociais defendam ciosamente a pessoa e respeitem plenamente a sua dignidade. São muitos a pensar que, neste âmbito, é actualmente necessária uma «infoética» tal como existe a bioética no campo da medicina e da pesquisa científica relacionada com a vida”.
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