Muitos homens e mulheres do nosso tempo estão convencidos de que ser cristão é ter o nome inscrito no livro de registos de baptismo da sua paróquia, ou fazer parte da confraria do Santíssimo Sacramento, ou estar ligado à comissão de festas em honra do padroeiro da freguesia, ou aparecer na Igreja nos casamentos e funerais… Há até quem se assuma, orgulhosamente, como “cristão, não praticante”, como se o “ser cristão” fosse um ofício do qual nos reformamos, ou fosse um passatempo que nos ocupa só nas horas vagas, ou fosse ter simpatia por um clube do qual nos recusamos a pagar as quotas… Mateus deixa as coisas bem claras: “ser cristão” não é possuir um bilhete de identidade que atesta o nosso baptismo; mas é esforçar-se seriamente por viver, vinte e quatro horas por dia, de acordo com as propostas de Deus. Como é que me situo face a isto? Para mim, “ser cristão” é uma característica que eu herdei por nascimento (e da qual tenho tão pouca culpa como ser baixo e gordo), ou é um compromisso sério que eu um dia assumi (e que procuro, a cada instante, concretizar na minha vida) de “fazer a vontade do Pai que está nos céus”?
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