Em qualquer caso, a vós, casais, divorciados ou recasados, que vos sintais cristãos marginalizados, só vos quero lembrar uma coisa: Deus é infinitamente maior, mais compreensivo e mais amigo, que tudo o que possais ver em nós, os cristãos, ou nos homens da Igreja. Deus é Deus! Quando nós não vos compreendermos, Deus vos compreenderá. Confiai sempre nEle. Porque é eterno o seu amor!
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
A vós, casais, divorciados ou recasados
Como o Papa, no VII Encontro Mundial das Famílias em Milão, também eu queria, hoje, “dedicar uma palavra aos fiéis que, embora compartilhando os ensinamentos da Igreja sobre a família, estão marcados por experiências dolorosas de falência e separação”. «Sabei – disse Bento XVI - que o Papa e a Igreja vos apoiam na vossa fadiga. Encorajo-vos a permanecerdes unidos às vossas comunidades, enquanto faço votos de que as nossas comunidades assumam adequadas iniciativas de acolhimento e proximidade”.Também aqui, é preciso “converter” a comunidade cristã, para que os fiéis «ajudem os divorciados procurando, com caridade solícita, que não se sintam separados da igreja, pois podem e devem, enquanto baptizados, tomar parte na sua vida” (João Paulo II, FC 84). Como todos os outros cristãos, também eles têm direito a escutar a Palavra de Deus, a tomar parte na assembleia eucarística, a colaborar em diferentes obras e iniciativas da comunidade e receber a ajuda de que necessitam para viver a fé e educar os seus filhos. Aliás, “nenhuma forma de missão lhes é liminarmente negada, desde que o discernimento das circunstâncias seja feito na humildade e na verdade” (CEP, Carta Pastoral A Família, 2004, n.46)!
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