sábado, 23 de outubro de 2010

Todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado

«Dois homens subiram ao templo para orar;
um era fariseu e o outro publicano.
O fariseu, de pé, orava assim:
‘Meu Deus, dou-Vos graças
por não ser como os outros homens,
que são ladrões, injustos e adúlteros,
nem como este publicano.
Jejuo duas vezes por semana
e pago o dízimo de todos os meus rendimentos’.
O publicano ficou a distância
e nem sequer se atrevia a erguer os olhos ao Céu;
Mas batia no peito e dizia:
‘Meu Deus, tende compaixão de mim,
que sou pecador’.
Eu vos digo que este desceu justificado para sua casa
e o outro não." (Lc 18,10-14)

Conversando com Deus
Deus nosso!
Fazei-nos descobrir
que a pessoa vale
não pelo que aparenta,
mas pelo coração que tem.

Liberta-nos das amarras das aparências,
das nossas manias, medos e preconceitos.
Torna-nos atentos e generosos
para com as necessidades dos irmãos.


Torna-nos girassóis do Teu Amor,
Pedintes do Teu Perdão,
Sedentos da Tua Graça,
Arautos da Tua Bondade.


Livra-nos, ó Deus Libertador,
do terrível cancro do egoísmo!
Não nos deixeis ser balões pintados
que estoiram ao soprar do vento...


Que nunca as nossas manias, birras e convencimentos
se sobreponham ao bem de toda a comunidade.
Que jamais sintamos a tentação indigna e cruel
de colocarmos os amigos em confusões
em favor dos nossos interesses mesquinhos.


Senhor, que não queiramos ser
nem fariseus nem publicanos!
Mas filhos que Te acolhem
e apóstolos da esperança.

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