"Cada um é como é", porque "não há duas pessoas iguais".
Cada pessoa tem os seus gostos, a sua sensibilidade, a sua idiossincrasia, o seu ritmo de caminhada.
Pessoalmente, tenho um carinho especial por três pessoas, três cristãos fantásticos, peritos em humanidade.
Beato João XXIII cuja memória ocorre neste dia porque é nele que se assinala o 48º aniversário do grande evento que ele inaugurou: o Concílio Vaticano II.
Beata Madre Teresa de Calcutá, a princesa dos pobres da sarjeta.
Óscar Romero, o profeta que pagou com a vida o facto de ter emprestado voz e vez àqueles que não têm voz nem vez.
Dos três, só Óscar Romero não foi ainda beatificado pela Igreja.
Mas ele já há muito é santo no coração do povo.
Tenho todo o respeito e apreço pelos santos místicos, por aqueles e aquelas que se santificaram nos conventos. Mas a minha admiração vai sobretudo para aqueles que transpuseram a sua fé para a vida activa.
João XXIII, a fé feita bondade, acolhimento, esperança, ousadia. A convocação do Concílio Vaticano II, o maioir acontecimento católico do século XX, por um homem já de avançada idade, só prova a abertura de João XXIII à novidade do Espírito de Deus que soube acolher com ousadia.
Madre Teresa de Calcutá, a fé feita caridade até ao limite. A santa dos pobres dos pobres é um hino ao eterno amor e solicitude de Deus por todas as pessoas.
Óscar Romero, a fé feita profecia. O arcebispo de San Salvador, foi assassinado em 24 de Março 1980 , enquanto celebrava a missa num hospital. A bala do pecado do mundo tentou calar a voz do homem de Deus que emprestava voz e vez àqueles que não tinham voz nem vez.
Óscar Romero continua a fazer-se ouvir: "A missão da Igreja é identificar-se com os pobres. Assim a Igreja encontra sua salvação."
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