1. Há dias encontrei-me com a Presidente do GASPTA e sua filha, a Dr.a Lisete, da Caritas de Lamego, e a minha prima Teresa, voluntária na Caritas.
Aceitei o convite amigo para jantar com elas, partilhando inquietações, problemas, situações e esperanças referentes ao amplo e complexo mundo da solidariedade. Foi um diálogo ameno, franco, confiante. Aberto à esperança dentro da dinâmica da "fantasia da caridade."
Dirigimo-nos em seguida à antiga Escola Primária onde o GASPTA dispõe de uma sala para arrumar roupas e outros donativos para serem distribuídos pelos necessitados. Ali três pessoas do GASPTA tratavam e arrumavam roupas recebidas. Em total e absoluto voluntariado, em plena gratuitidade. E faziam-no com alegria e serenidade.
Regressei depois, acompanhando as pessoas de Lamego até ao carro. As senhoras, agora acompanhadas pela Presidente do GASPTA, lá continuaram no seu trabalho...
Aquelas senhoras podiam estar em casa, comodamente instaladas a ver TV, ou no café a conversar. Mas não. Estavam a trabalhar para os outros, os mais carenciados. E elas também têm família, tarefas de casa... Nada que as tenha impedido de pensar e agir em prol dos outros!
E que tal menos café, menos crítica mesquinha e mais trabalho em favor dos outros!? Todos, porque humanos, estamos convidados a ajudar.
2. No fim da Eucaristia com Crianças de ontem, a Coordenadora da Catequese comunicou-me: "Esta mãe está decidida a integrar o Grupo de Catequistas da nossa comunidade!"
Fiquei feliz e manifestei-lhe o meu entusiasmo.
Ele explicou: "Sabe, o meu filho vem para a catequese pela primeira vez. Então vimos os dois, ele para aprender e eu para ajudar..."
São gestos destes que nos enchem a alma. Gente que aparece, que se disponibiliza. Em nome da sua fé. Por Cristo. A favor dos nossos queridos catequizandos.
3. Há dias, ao fim de uma Eucaristia da semana, celebrada num dos povos da Paróquia, tinha à minha espera uma criança. Chamou-me ao lado, meteu a mãozita no bolso, tirou uma moeda e entregou-ma dizendo: "É para o Centro Paroquial." E debandou a correr, obrigando-me a falar mais alto para que o meu obrigado ainda a apanhasse.
Eram 5 cêntimos! Para mim, souberam-me a 5 milhões de euros!
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