Neste Domingo, dia 17, assinala-se o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
A pobreza é um flagelo que afecta uma parte significativa da população mundial. Muitos seres humanos continuam a viver e a morrer em condições degradantes. Cerca de 1,2 mil milhões de pessoas (20% da população mundial), vive penosamente, muito abaixo do limiar mínimo da pobreza (com menos de um dólar por dia); 850 milhões de seres humanos sofrem de fome e 30 mil morrem de causas directamente relacionadas com a pobreza.
Apesar de a União Europeia ser uma das regiões mais ricas do mundo, 17% da sua população não tem os meios necessários para satisfazer as suas necessidades mais básicas.
Viver na pobreza é sinónimo de ter “habitação precária ou não ter alojamento, ter saúde precária e não ter acesso ao sistema de saúde ou tê-lo de forma muito limitada, não ter acesso à educação, não ter acesso à formação profissional, não ter acesso a actividades de lazer, ser excluído financeiramente ou ser sobreendividado e ter acesso limitado às tecnologias modernas” – refere.
Os desempregados, os idosos e reformados, as pessoas com baixo nível de educação, formação ou habilitações, os trabalhadores precários, os deficientes ou os doentes crónicos, os dependentes do álcool, drogas ou outras substâncias deste tipo, as famílias monoparentais, os jovens adultos, as crianças, os imigrantes, as pessoas com problemas de saúde mental, as mulheres e os ciganos são grupos sociais que correm mais riscos de serem pobres.
O primeiro Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) é erradicar a pobreza extrema e a fome, reduzindo-a para metade até 2015. “Alguns progressos têm sido verificados nesse domínio embora os resultados difiram muito de uns países para outros e até de umas regiões para outras dentro do mesmo país”. E adianta: “Há países, particularmente de África, cujos avanços na luta contra a pobreza ou não têm existido ou têm sido diminutos”.
Como os pobres “não necessitam de governantes que instituam a cultura do dinheiro fácil e a corrupção”, Eugénio da Fonseca sublinha que é fundamental alterar a situação. E conclui: “precisamos de «governantes do milénio» para o desenvolvimento”.
Veja aqui a Mensagem do Presidente da Caritas.
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