A frase que serve de título a este post é de Fidel Castro. o líder cubano.
O controverso Michael Moore filmou em Cuba sobre o sistema nacional de saúde cubano.
Cuba, onde as crianças não têm acesso a Play Stations (pelo menos com facilidade).
Nem se sentem inferiorizadas por não vestirem roupas de marca.
Onde os supermercados não apresentam 60 marcas de manteiga diferentes.
E a TV não mente a publicitar que os Danoninhos ajudam as crianças a crescer.
Os carros de luxo não abundam.
Nem as malinhas Louis Vuitton.
Mas têm talvez o mais avançado sistema de saúde de todo o planeta.
E um sistema de ensino ímpar, em que os professores ensinam e os alunos aprendem, com rigor e disciplina, onde não há lugar para Escolas Novas, estatísticas aldrabadas, pseudo-universidades e Novas Oportunidades da treta.
E pleno emprego.
E as ruas seguras, livres de criminalidade e de drogados.
Mas os Cubanos têm falta de liberdade.
Falta de liberdade... para assaltarem idosos e crianças.
Falta de liberdade... para agredirem professores dentro das escolas.
Falta de liberdade... para dispararem contra polícias.
Falta de liberdade... para desrespeitarem o seu semelhante.
Falta de liberdade... para políticos corruptos que enriquecem à sombra do erário público.
Cuba, onde tantas coisas faltam, principalmente as supérfluas,
as inventadas pelo capital na sua necessidade de se reproduzir.
Mas onde abundam a solidariedade, a fraternidade e, principalmente, a humanidade.
Veja aqui: http://video.google.com/videoplay?docid=-8478265773449174245&hl=pt-BR
Observação: Não sou propriamente um admirador do regime cubano. Isto quero deixar claro. Para mim a democracia é o melhor dos regimes políticos conhecidos.
Só que com todos devemos aprender.
E também gostava que em Portugal houvesse saúde gratuita, competente, atempada e não mercantilizada.
E também gostava que Portugal fosse um país seguro, onde as pessoas e bens não estivessem em constante sobressalto.
E também gostava que o ensino funcionasse a sério e as escolas fossem fossem sinónimo de educação, aprendizagem e competência.
E também gostava que em Portugal os tentáculos dopantes do consumismo dessem lugar à verdade, aos valores e à fraternidade.
E também gostava que Cuba, mantendo estes parâmetros de vida colectiva, evoluísse rapidamente para a democracia.
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