sábado, 14 de junho de 2008

11º Domingo do Tempo Comum

• Como cenário de fundo desta catequese sobre o envio dos discípulos está o amor e a solicitude de Deus pelo seu Povo. Não esqueçamos isto: Deus nunca se ausentou da história dos homens; Ele continua a construir a história da salvação e a insistir em levar o seu Povo ao encontro da verdadeira liberdade, da verdadeira felicidade, da vida definitiva.

• Como é que Deus age hoje no mundo? A resposta que o Evangelho deste domingo dá é: através desses discípulos que aceitaram responder positivamente ao chamamento de Jesus e embarcaram na aventura do “Reino”. Eles continuam hoje no mundo a obra de Jesus e anunciam – com palavras e com gestos – esse mundo novo de felicidade sem fim que Deus quer oferecer aos homens.

• Atenção: Jesus não chama apenas um grupo de “especialistas” para O seguir e para dar testemunho do “Reino”. Os “doze” representam a totalidade do Povo de Deus. É a totalidade do Povo de Deus (os “doze”) que é enviada, a fim de continuar a obra de Jesus no meio dos homens e anunciar-lhes o “Reino”. Tenho consciência de que isto me diz respeito e que eu pertenço à comunidade que Jesus envia em missão?

• Qual é a missão dos discípulos de Jesus? É lutar objectivamente contra tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de ser feliz. Hoje há estruturas que geram guerra, violência, terror, morte: a missão dos discípulos de Jesus é contestá-las e desmontá-las; hoje há “valores” (apresentados como o “último grito” da moda, do avanço cultural ou científico) que geram escravidão, opressão, sofrimento: a missão dos discípulos de Jesus é recusá-los e denunciá-los; hoje há esquemas de exploração (disfarçados de sistemas económicos geradores de bem-estar) que geram miséria, marginalização, debilidade, exclusão: a missão dos discípulos de Jesus é combatê-los. A proposta libertadora de Jesus tem de estar presente (através dos discípulos) em qualquer lado onde houver um irmão vítima da escravidão e da injustiça. É isso que eu procuro fazer?

• As obras que eu realizo são verdadeiramente um anúncio do mundo novo que está para chegar? Eu procuro transmitir alegria, coragem e esperança àqueles que vivem imersos no abatimento, na frustração, no desespero? Eu procuro ser um sinal do amor e da ternura de Deus para aqueles que vivem sozinhos, abandonados, marginalizados?

• O nosso serviço ao “Reino” é um serviço totalmente gratuito, ou é um serviço que serve para promover os nossos interesses, a nossa pessoa, os nossos esquemas de realização pessoal?

Veja aqui comentários oportunos à Palavra de Deus deste Domingo:

http://agencia.ecclesia.pt/pub/24/noticia.asp?jornalid=24&noticiaid=61163

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