Perderam os dois jovens filhos. A Elisa, acabara o curso de enfermagem e estava a começar a vida profissional quando um violento acidente lhe ceifou a vida. Recordo bem esse dia. Fazia a visita pascal no seu povo quando todos fomos apanhados pelo furacão doloroso da notícia.
O Zé acabara a sua licenciatura e era professor. Uma doença irreversível levou-o para o Pai.
Ambos eram pessoas maravilhosas. O Zé então desenvolveu nesta comunidade cristã uma acção marcante, quer no grupo de jovens quer na catequese. Era um puro de coração, por isso criava amizades facilmente e quem conviveu com ele jamais o esquece.
Não admira, por isso, que o seu funeral fosse um momento de aguda dor colectiva. A comunidade chorou dolorosamente um dos seus filhos queridos.
Seus pais, Sr. José Duarte e D. Carolina, são pessoas e cristãos fantásticos. D. Carolina, além de zeladora da capela do seu povo, é ministra extraordinária da comunhão e integra o grupo de leitores, com a conivência e apoio do seu marido.
D. Carolina diz-me muitas vezes: "Se não fosse a fé, não teríamos resistido a este vendaval de sofrimento". Deixou marcas físicas e psicológicas indeléveis a que só a fé e a esperança cristã dão sentido e razões para viver.
Nos momentos de maior sofrimento pessoal, digo a mim mesmo que aquilo que sofro, comparado com a dor daquele casal, não é nada. São uma lição viva de serenidade, de disponibilidade, de serviço aos outros. Neles sente-se o Evangelho encarnado.
Hoje estivemos juntos na festinha da 1ª Comunhão do Diogo.
O Diogo é uma criança fantástica, como são todas as crianças. Tem um irmão, mais velho, o Bruno e são filhos da D. Bela, leitora na Missa do seu povo, e do Sr. Victor, membro do Conselho Económico.
À semana ia à Eucaristia com a mãe à capela do seu povo. Como não podia comungar, confrangia-se todo quando era mais pequenito. Só houve uma maneira de lhe minorar a insatisfação: dar-lhe uma hóstia depois da Missa. Tomou-lhe gosto e nunca mais prescindiu deste ritual. Hoje dizia-me repetidamente: "Sabes, agora já não fico no banco, vou comungar com os grandes. E já não quero mais a hóstia ao fim..."
Ah! Hoje fez questão que fosse almoçar com ele e com os amigos e familiares. Quando cheguei, estava à minha espera para me dizer que estava feliz com a sua 1ª Comunhão.
Deus te abençoe , te proteja e faça crescer até à plenitude de homem livre. A ti e aos teus 53 coleguitas da 1ª Comunhão.
Tão bonito que estava o meu pequenito, tenho uma família divertida, única, fantástica, foi um dia muito bem passado... Adorei a nossa conversa a dois, fez-me bem, senti-me mais leve ao saber da sua aprovação, as suas palavras de amigo confortaram-me e como você diz: os olhos estão na cara para olhar em frente!?... É o que tenho feito... Sou tão feliz!?...
ResponderEliminarQuanto ao nosso Zé... ai o nosso Zé... estará sempre no meu pensamento...no meu coração!!!
O Sr. Zé Duarte e a Dna. Carolina, fazem parte da minha família, por isso também estavam presentes na festinha do Diogo... são como meus Pais, gosto muito deles e eles sabem disso!?...
Não consigo conter as lágrimas!?...
Deixo-o com um beijinho muito sincero!
Ass: A Sua Carina Mendes
Obrigado, amiga!
ResponderEliminarVolta sempre.
Muita paz!
A fé vivida por estas crinças tão belas e inocentes, faz-nos recordar o nosso compromisso com Cristo Jesus escondido na óstia consagrada. Ainda temos bons frutos para colher nesta nossa paróquia.
ResponderEliminarQue sejam guidados pelas mãos de seus pais para o bem para seguir a Deus e a Fé Da Igreja. Muitos parabêns a todos. Um abraço ao amigo Padre da Jerusa.
Não poderia deixar em branco, uma palavra amiga aos pais do nosso querido Zé.
ResponderEliminarVejo neles o rosto da mãe de Jesus cristo quando ele foi crusificado, são o exmplo vivo de que a Fé existe e faz mover estes pais que perderam os dois seres mais preciosos da sua vida.
São uns lutadores sem fim, obrigado Sr. Zé e D. Carolina por exsitirem e nos fazerem lembrar o quanto são um exmplo de coragem a seguir...
Os seus queridos filhos são anjos que estão no Cêu a olhar por vocês. Um abraço de carinho.
E para o meu amigo e anjo protector um doce e etreno abraço da tua grande amiga( a forma carinhosa que ele me chamava). Por isso gostavas de mim eu tão grande tu tão baixinho...
Eras uma exelente pessoa não tenho palavras para te defenir estarás para sempre no meu coração.
Um beijo de saudade que vai da terra para o Cêu..:)
Fica aqui o meu convite sr padre para que visite o meu Blog e veja os textos interesantes que tambem tenho lá...http://jerusaheliomeudoce.blogspot.com
ResponderEliminarJerusa, obrigado pela visita e pela reflexão.
ResponderEliminarNão consigo entrar no teu blog, diz-me sempre que o não posso fazer, afirmando que não fui convidado para entrar.
Coisas das máquinas...
Parabéns pelo teu blog.
Muita paz.
Olá desculpe mas eu esqueci-me de dizer que para puder aceder ao meu blog preciso de lhe fazer um convite atravez do mail do qual tem o seu blog activo. Eu pensei que atravês do nome do blog daria mas não consegui. assim que me der o mail já tera a acesso a ele. E eu gostaria muito que fosse lá. Um abraço
ResponderEliminarOla, Jerusa. Aqui vai
ResponderEliminarluardaserra1@sapo.pt