Há pessoas que, para manter os tachos ou na tentativa de abrir auto-estradas para o carro da sua desmesurada ambição, se sujeitam a tudo. Diante do chefe, do patrão, do político, do rico, do poderoso comportam-se, no dizer popular, como autênticos "lambe-botas".
Não se apercebem do ridículo com que se cobrem quando, para conquistar as graças do chefinho (seja quem for), o envolvem em elogios e laudatórias muito à maneira do arcaico culto da personalidade dos regimes comunistas.
E quantas vezes pessoas que nada têm de referências éticas e profissionais são elevadas aos píncaros modelares do estar e do agir social!
Por outro lado, gostam de se colar como sarna a quem acham que lhes dá prestígio social, autoridade, abertura de portas futuras (sobretudo porta de cozinha...).
Enfim, gente com o pé sempre maior do que o sapato...
Há pessoas que sobem na vida a pulso, à custa do seu trabalho, dedicação, competência, grandeza humana. Impõem-se por si e são incapazes de se rebolar caninamente no chão para atrair a atenção do dono...
Assim, sim!
Estiveram os bispos uma semana em Fátima a discutir gestão. E a maior conclusão foi promover uma central de compras e intensificar a economia de escala!
ResponderEliminarNem uma palavra sobre o Evangelho, a caridade ou os pobres.
A Igreja em Portugal precisa de dar uma grande volta. Mas com pastores destes que há-de ser do rebanho?
Talvez a mudança tenha de começar pelo rebanho!
Obrigado pela visita e pelo comentário.
ResponderEliminarHá muito que me impressiona a ausência de espírito profético dos nossos bispos.
No fim desta jornada da CEP, lá apareceu o porta-voz a falar da pobreza e da necessidade que as comunidades cristãs de apoiar estas situações.
Nada que não fosse conhecido...
" De joelhos diante de Deus. De pé diante dos homens."
ResponderEliminarUm dia disseram à minha mãe que eu não conseguia melhor trabalho, porque não pedia insistentemente. Que eu saiba, não moro em nenhum cão para ser carraça. Se estou aqui, por alguma razão há-de ser!Além de que essa pessoa a quem eu supostamente devia mendigar se queixa dos "chatos" que lhe enchem a paciência. Portanto, eu devo estar a contribuir para a sanidade mental desse ser humano. Tenho um orgulho são,porque também sei pedir quando preciso, mas não sou hipócrita e só tenho uma cara.Quando passo por alguém na rua, gosto de cumprimentar espontaneamente com gosto e alegria, não porque tenho o dever e a obrigação de me inclinar atrapalhada e embaraçadamente perante suas excelências. Deus não dorme e duvido que também descanse!!! E estas coisas não se dizem aos pais que sofrem mais do que os filhos...
Beijinho sereno***