quarta-feira, 11 de junho de 2008

30ª Peregrinação das Crianças a Fátima



Gostei:
1. De sentir a alegria, colorido, festa, surpresa e animação que só as crianças transmitem em tão alto grau.
2. Da representação ocorrida no auditório do Centro Paulo VI. Foi realmente mais interessante do que nos últimos anos. As crianças puderam ver como os pastoritos amavam e eram capazes de sofrer pela verdade. A referência aos pais das três videntes e seu decisivo papel na formação para a verdade foi muito elucidativa. Foi bonito ver aquele anfiteatro, a abarrotar de pequenada, em silêncio durante a representação. A Irmã que os acolheu e os preparou para a encenação tinha muito jeito.
3. Durante a celebração principal da Peregrinação no Recinto do Santuário de Fátima, foi simbolicamente apresentada a necessidade, e a urgência, da descoberta da verdade com o derrube de um muro negro a simbolizar a mentira. Dentro do muro, uma enorme cruz, escondida também com panos negros, depois retirados, mostraria a beleza e força que deve representar a busca da verdade na vida de cada um. Um belo momento que pedagogicamente transmitiu o tema da peregrinação: "Jesus, Tu és a verdade."
4. O Reitor do Santuário, que em breve deixará o cargo, presidiu à Eucaristia. Foi breve e claro na homilia.
5. As crianças saudaram com muita alegria e cor a chegada da Imagem de Nossa Senhora ao recinto, fizeram-no em outras ocasiões, a mais vibrante das quais quando o Bispo de Leiria-Fátima ofereceu, em nome delas, uma prenda a Mons. Luciano Guerra. Espectáculo de cor e movimento!
6. A maneira afável, directa, acolhedora e envolvente como o Bispo D. António Marto as saudou no fim da Eucaristia.
7. O modo como a esmagadora maioria das crianças aguentou mais de uma gora debaixo de um Sol abrasador.
8. Não pudemos participar em todas as cerimónias ocorridas na noite do dia 9 na Igreja da Santíssima Trindade. Mas pelo que pude verificar foi uma festa de fé alegre que os miúdos ali viveram.
9. Quando chegámos à nova Igreja, muitos dos meus pequenos ficaram fascinados e encharcaram-me de perguntas, baixinho, claro. Descemos depois e ainda passámos pelas capelas onde se fazia adoração ao Santíssimo. Por minutos, também participámos e sentimos o calor e a alegria que grupos de crianças que se haviam inscrito punham naqueles momentos de adoração ao "Jesus escondido"

Não gostei tanto:
1. Da hora da celebração eucarística. Penso que seria mais oportuno que fosse pelas 10 horas, por causa do calor. Depois, nas horas mais quentes, podiam então realizar-se as representações.
2. A Eucaristia tem perdido de ano para ano ritmo infantil, tornou-se mais pastosa. Precisa de mais energia, mais movimento, cânticos com outro ritmo. Menos tempo de duração e menos munições(mesmo quando feitas por crianças).
3. Entristeceu-me quando, na representação da manhã, a Irmã ia chamando pelas várias dioceses e de Lamego apenas... Tarouca! Claro que compreendo que possam ter estado mais grupos... Mas o Secretariado Diocesano da Catequese precisa de ser muito mais acutilante! Sim, tenho saudades do sr Cón. José Cardoso...

2 comentários:

  1. Amigo Lopes. Perguntei por ti em Fátima e disseram-me que estavas lá. Estávamos vários na celebração, juntos sem nos procurarmos. Lamego não estava presente na chamada da Irmã, mas esteve logo que pôde. E havia gente de Foz Côa desde o dia anterior.
    Um abraço do amigo Armando Ribeiro

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  2. Caro Armando, sportingusta militante!
    Neste dia não concelebro, participo na Eucaristia no meio da minhas crianças.
    No meu post ressalvei perfeitamente que poderiam estar crianças de outros pontos da Diocese. Apenas referi que na representação da manhã estava apenas Tarouca. Óptimo que esteberam mais grupos. Obrigado pela chamada de atenção.
    Aproveitei para expressar mais uma vez algum desencanto com o modo como funciona o secretariado da catequese. Tem vindo em desaceleração contínua após o saudoso Cón. José Cardoso.
    Um abraço
    Carlos

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