«Este Código do Trabalho agride directamente a dignidade e a capacidade de sonhar sobretudo dos mais pobres e dos mais jovens», mas também das pessoas de meia-idade que ficam desempregadas, destacou, sublinhando que também este assunto merece «uma atenção redobrada por parte de quem manda». - D. Manuel Martins
Num quadro novo, o trabalhador deve esforçar-se para estar inserido no mercado de trabalho. “Hoje o mercado é escasso e isso é uma novidade”, indica à Agência ECCLESIA. Perante esta novidade, D. Carlos Azevedo aponta que “há que encontrar uma medida equilibrada mas que tenha viabilidade económica para as empresas, caso contrário, deixa de haver emprego para uns e para outros”. - Carlos Azevedo, Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social (http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=61717&seccaoid=3&tipoid=105
Perante a mesma realidade, duas visões.
Sinto-me imensamente mais perto de D. Manuel Martins, pela radicalidade, pela defesa intransigente dos mais frágeis, pelo clamor claro de de justiça social.
D. Carlos Azevedo, que me perdoe, mas na minha humilde opinião, aposta no "déjà vu", no politica e eclesialmente correcto, na tal prudência diplomática da Igreja, no sensaborismo, no "ficar de bem com todos"... nada de friccionar com os grandes interesses instalados.
Senhor D. Carlos, permita-me que lhe diga: "Assim a Igreja não vai lá!" É cada vez menos sal, fermento, luz.
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