Convidada para ajudar num grupo pastoral da paróquia, apenas me disse: "Com todo o gosto. Devo muito à Igreja!"
Não lhe perguntei o quê, mas acredito que o mesmo poderiam e deveriam dizer muitíssimas outras pessoas. A igreja é decerto muito criticada, e às vezes não sem razão, – é composta por homens e mulheres imperfeitos – mas que seria o mundo sem ela?! Criticar é fácil, mas que outra instituição se pode comparar a ela no bem que tem feito.
Corria acesa a campanha eleitoral na Bélgica. Um deputado comunista dirigia a palavra a milhares de operários, em Bruxelas. Depois de ter apregoado a liberdade, criticado o capital, defendido as nacionalizações, elogiado os trabalhadores, exaltado o povo, atacou duma maneira agreste e desenfreada a Igreja Católica.
Acabado o discurso, perguntou se alguém desejava tomar a palavra. Adiantou-se um operário que disse assim:
– Eu não estudei, e não sei responder ao que disse o orador. Conto apenas um caso:
Há meses adoeceram os meus dois filhos. Uma freira vinha com frequência visitá-los, trazendo-lhes sempre alguma ajuda. As crianças curaram-se. Como a doença era contagiosa, a minha mulher caiu de cama, logo a seguir, com o mesmo mal. A Irmã levou as duas crianças porque ninguém em casa podia tratar delas. Tomou também sobre si o cuidado da minha mulher, que finalmente começou a levantar-se. Então caí doente também eu, mas a Irmã vinha sempre visitar-nos, trazia remédios, ajudava a minha mulher na vida da casa e tratava-me com muito jeito e caridade. Por último a Irmã contraiu o mesmo mal e não a tornámos mais a ver. Soube hoje que morreu. Não tenho mais a dizer (Mensageiro do Coração de Jesus, de Itália, 1951, pág. 390).
Facilmente se imagina o ambiente que aquele testemunho causou nos ouvintes. O político teve de enfiar a viola no saco e ir pregar para outra terra.
M. V. P., in O Amigo do Povo
Continuemos a rezar pelos quatro Cristãos Argelinos condenados por abandonar o Islamismo:
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