Manuela Ferreira Leite venceu as "Directas" no PSD, tornando-se a nova presidente deste partido.
Não será ela uma peça essencial para a credibilização do PSD? Como diz JAS (jornal Sol), " Depois dos tratos de polé que levou com Santana Lopes e Luís Filipe Menezes, o partido precisa de uma liderança rigorosa, austera e não demagógica. Ora Ferreira Leite é uma espécie de paradigma destas qualidades – pelo menos, na opinião dos portugueses.
A posição que assumiu na questão dos combustíveis, recusando as soluções fáceis e não temendo estar ao lado do Governo, fala por si.
Há muito que os líderes da oposição deveriam ter a coragem de agir com esta frontalidade – que, aliás, é a única forma de a política e os políticos recuperarem o respeito dos cidadãos."
Como repetidamente tenho sublinhado, nada tenho a ver - nem quero - com a vida de cada um dos partidos. O que me preocupa é a saúde da democracia e esta não funciona saudavelmente sem partidos saudáveis.
Mesmo os cidadãos mais arredados destas coisas da política já se tinham apercebido do estado caótico em que se encontrava o maior partido da oposição. Ora em democracia é tão importante a maioria como a oposição, cada uma no seu papel. Daí que quanto mais fortes, coerentes, interventivos estiverem os partidos, mais consolidada estará a democracia.
É fundamental para a credibilização da política que os partidos - TODOS - vivam com os pés bem assentes no mundo real, em interacção com a sociedade e, a partir desta experiência, proponham coerentemente objectivos e estratégias tendentes a melhorar a vida dos cidadãos a quem cabe, em cada momento, avaliar o trabalho feito e as propostas partidárias.
É preciso pensar largo e ao longe sem se ficar pelo imediatismo que traz "uns votinhos". Urge, contudo, responder rapidamente a situações graves que engasgam a vida do país ( subida dos produtos alimentares e dos combustíveis, insegurança reinante, desigualdades terceiromundistas nas remunerações, o vastíssimo fenómeno da pobreza...)
Depois o regime tem que arranjar soluções para problemas crónicos de Portugal, como a Economia, a Justiça, a Saúde e a Educação. Neste aspecto, era indispensável um acordo interpartidário para que aquilo que um faz não seja desfeito pelo que vem a seguir e assim nunca saiamos da cepa torta...
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