Portugal está a sofrer fortemente com a crise e os portugueses estão muito pouco satisfeitos com a vida, segundo um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) feito em 36 países.
O índice desse estudo é composto por 11 indicadores específicos sobre das condições materiais de existência (habitação, rendimento, emprego) e de qualidade de vida (comunidade, educação, meio ambiente, envolvimento cívico, saúde, satisfação com a vida, segurança e o equilíbrio trabalho-vida).
A baixa classificação de Portugal no ranking de bem-estar volta a ser motivada pelas fracas pontuações nos indicadores de envolvimento cívico, comunidade, rendimento, emprego e, sobretudo, pelo grau de satisfação com a vida, indicador subjectivo aos qual os portugueses dão a mais baixa nota – pior avaliação, tal como na edição passada, só fazem os húngaros.
E os portugueses têm razão para se sentirem mal. As certezas de um presente difícil e as incertezas de um futuro que parece não ser melhor não são nada promissoras.Estamos todos a pagar o desgoverno das últimas décadas, como é do conhecimento geral.
Entretanto, pior estão os que já eram pobres ou agora estão desempregados. Basta ler o
estudo promovido pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome em parceria com a Universidade Católica. Um dado perturbador diz respeito ao facto de mais de um quarto dos inquiridos (26%) afirmar ter tido falta de alimentos ou sentido fome alguns dias por semana, nos seis meses prévios ao inquérito, 14% dos quais pelo menos um dia por semana. No inquérito feito dois anos antes, 'apenas' tinham sido 16% a responder afirmativamente a esta questão. Mais ainda: 39% dos inquiridos afirmou ter passado um dia sem comer expressamente por "falta de dinheiro".
Fonte: aqui
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