Terminou mais um ano de catequese. Muitos catequistas sentirão que o seu esforço foi um trabalho que valeu a pena. Outros – penso que poucos – acharão que foi inútil ou quase.
Hoje não é fácil falar das coisas espirituais. Mas o nosso mundo precisa que se semeie muito trigo, porque o joio aparece em todo o lado.
E há belos exemplos de que vale a pena semear a palavra de Deus. Conheci vários moços que parecia não ligarem nada ao que se dizia na catequese. O seu comportamento era mesmo perturbador. E depois de amadurecerem tornaram-se cristãos exemplares.
O caso que para aqui trago hoje é diferente. Um moço que deu nas vistas logo nos primeiros anos pela seriedade com que vivia as sessões de catequese. O problema era que raramente ia à Eucaristia. E o catequista, dando-se conta disso, chamou-o à atenção. E foi ele mesmo catequista dos pais.
Tratava-se de um casal que pouco ligava às coisas de Deus e da Igreja. E o miúdo teve uma conversa com os pais:
– Se não me deixam ir à Missa também não vou à catequese.
– Tens de ir à catequese porque nós também fomos, quando éramos da tua idade.
– Mas a catequista disse-me que era obrigatório ir à Missa.
– Quem manda em ti somos nós, não é a catequista.
Chegado o próximo domingo, o miúdo diz ao pai:
– Se não me deixa ficar para a Missa, escusa de me levar à catequese.
E o pai conversou com a mãe e resolveram deixar ficar o miúdo até ao fim da Eucaristia. Uma vez por outra, os pais começaram a ir também. Resolveram confessar-se e acompanharam o filho na primeira comunhão. Atrás da Missa veio a oração. E, agora crescido, são os pais a lembrá-lo que faltar à Eucaristia é um pecado grave.Fonte: aqui
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