Há pouco tempo conseguira emprego e andava contente. Foi exactamente no seu posto de trabalho que na última sexta-feira se sentira subitamente mal. Foi fatal. Partiu para a Casa do Pai. Tinha 24 anos!
Quando hoje entrei naquela capela para a Eucaristia, percebi e senti o ambiente que se respirava. A dor tremenda de sua mãe cortava-nos a alma. Respirava-se um ambiente de miragem, parecia que as pessoas nem queriam acreditar no que se passava. Era uma dor serena, mas profunda, medular.
Os restos mortais do André ainda não estão connosco, porque neste país não se fazem autópsias ao fim-de-semana. Como é possível tanta insensibilidade perante a dor alheia!? Que raio de leis permitem tanta brutalidade!? Até nisto o país está em crise... E haverá pior crise do que a legalização da indiferença perante o sofrimento alheio?
Mais um jovem bom que parte. E a nossa humanide contorce-se, ergue-se em porquês, sente-se perdida perante desertos de silêncios que nos inundam como resposta.
Só a Fé responde, erguendo luzes de esperança sobre as trevas da dor.O André está em Deus, na eterna juventude que não morre mais.
Descansa na mão de Deus para sempre!
Obrigado por tudo.
Já não vinha aqui há alguns dias e hoje que venho leio logo a notícia de uma perda dolorosa, significativa! Ficamos sempre a pensar no sentido da vida quando alguém assim tão jovem morre. Para dizer a verdade, é nestas ocasiões que a vida deixa de fazer qualquer sentido para quem cá fica. Não consigo imaginar a perda de um filho para uma mãe e para um pai, deve ser a experiência mais dolorosa que se pode experimentar. Que dizer? Um dia haverá um reencontro...coragem!
ResponderEliminarNão há palavras para estas situações.
ResponderEliminarRezemos pelos pais, e que Deus, que lhes chamou o filho, os ajude a superar a dor.
Os bons terão o assento no Céu, à direita do Senhor.
Mistérios da existência, a que Jesus procurou dar-nos a resposta. Confiemos n'Ele!