quinta-feira, 11 de abril de 2013

Cultura da morte

 
      Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), em 2012 registou-se um decréscimo de 7,8% no total da criminalidade violenta e grave.  Mesmo assim, crimes como os homicídios consumados apresentaram um aumento significativo em relação a 2011: no ano passado, as polícias registaram mais 32 homicídios que no ano anterior – o que representa uma subida de 27,4%. No total, aconteceram 149 homicídios.
       Em muitos países acontece o mesmo: os crimes contra a vida estão a aumentar. Penso que a propaganda do aborto e da eutanásia e/ou a sua liberalização têm diminuído o respeito pela vida. É o que chamamos cultura da morte. 
 
       Por exemplo, no Brasil está a ser julgada uma médica que estará implicada em mais de 300 casos de morte de pacientes nos cuidados intensivos.
       A referida médica, Virgínia Soares de Souza, era responsável pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dum Hospital, em Curitiba, Brasil, e teria como modus operandi o corte de oxigénio e a administração de fármacos letais em doentes dos cuidados intensivos, com o objectivo de libertar camas.
       Por sua vez, o ministro das Finanças do governo japonês afirmou que os idosos doentes devem "morrer rapidamente" para aliviar o Estado do pagamento de cuidados médicos.
       O mesmo ministro chamou ainda "entubados" aos doentes que já não se conseguem alimentar pelas próprias mãos e acrescentou que "o ministro da Saúde está consciente das despesas de saúde por paciente".
      Se não se arrepiar caminho, não me admira que esta cultura da morte vá diminuindo cada vez mais o valor da vida humana. E não só dos idosos!...
Fonte: aqui

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