Não Te peço, Senhor,
caminhos abertos nas águas,
nem rosas sem espinhos…
Não Te peço uma nascente em cada esquina;
nem uma palavra amena na tremura
de cada passo que devo dar…
Não Te peço que o sol se mostre todos os dias,
ou que o vento não sopre,
testando as raízes ou limpando as folhas…
Não Te peço que Te mostres,
quando a solidão me aperta;
nem que envies o Teu anjo
a riscar linhas de orientação nos cruzamentos…
Não Te peço que me libertes
do trabalho que me cabe,
nem da dor de habitar um tempo
que desassossega as certezas…
Peço-Te tão somente
que o meu coração não se perturbe
e que eu me saiba continua e gratuitamente amado.
JOÃO AGUIAR
caminhos abertos nas águas,
nem rosas sem espinhos…
Não Te peço uma nascente em cada esquina;
nem uma palavra amena na tremura
de cada passo que devo dar…
Não Te peço que o sol se mostre todos os dias,
ou que o vento não sopre,
testando as raízes ou limpando as folhas…
Não Te peço que Te mostres,
quando a solidão me aperta;
nem que envies o Teu anjo
a riscar linhas de orientação nos cruzamentos…
Não Te peço que me libertes
do trabalho que me cabe,
nem da dor de habitar um tempo
que desassossega as certezas…
Peço-Te tão somente
que o meu coração não se perturbe
e que eu me saiba continua e gratuitamente amado.
JOÃO AGUIAR
Parabéns pelo comentário,muito apropriado!
ResponderEliminarPaz aos homens de boa vontade!
Visito regularmente o seu blogue e, neste dia, em que comemoro 31 anos de casada, este poema ou prece vem dar alento ao meu coração. Nada acontece por acaso!
ResponderEliminarBem haja!