quinta-feira, 9 de julho de 2009

Perdoar? Ena, que é difícil mesmo!

Continuamos em novena. Hoje o tema foi o perdão. A sua importância e beleza no refazer e no crescer da família como comunidade de vida e de amor.
Perdoar e oferecer perdão. Perdoar-se e saber pedir perdão.
Fácil? Claro que não. Necessário? Claro que sim.
Um dos temas mais claros e incisivos na proclamação do Reino feita por Jesus Cristo. Até na oração que Ele nos ensinou (Pai Nosso) ficou clara a ideia do perdão. A mensagem e o testemunho de uma vida entregue por todos nós.
O nosso coração é um terreno fértil saído da Mão amorosa do nosso Deus. Quando nele deixamos crescer as silvas da vingança, do ódio e do desprezo, tornamo-lo um silvado, terreno que nada produz e é agreste para quem se aproxima.

Agora pensemos:
- Quanta paz se sente quando temos a grandeza de oferecer perdão e de o pedir?
- Quantas discussões inúteis e fracturantes se evitariam na família com um simples e sincero pedido de desculpas? Um gesto humilde de pedido de perdão resolve mais problemas do que horas de berraria...
- Perdão gera confiança e aproxima as pessoas. Quantos casais não saíram reforçados na sua relação porque tiveram a grandeza humilde de pedir perdão e de se perdoar?
- Quantas pessoas, embora magoadas e feridas na alma, são capazes do gesto fantástico do perdão? É que só o perdão cura...
- Nenhum cristão, em nome da sua fé, poderá dizer esta coisa horrenda: "Nunca te perdoo!!!"
- Quem não perdoa será que ama? Não será o perdão a forma suprema de amar? E será que quem não ama será gente?
- Só o perdão restitui a paz, a beleza interior, o sentir-se em harmonia cósmica, a esperança. Quem não perdoa vive atiçando dentro do seu coração a víbora encapelada do ódio, do remorso, da agressividade, do estar mal, da revolta...

Amigo (a), por si, nunca deixe crescer no seu coração o silvado do ódio, da vingança, do querer mal, da indiferença. É demasiado importante!

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