Não há dúvidas. Um dos grandes problemas com que as paróquias se debatem hoje é o económico, mormente muitas do interior, face á desertificação.
Várias causas podem explicar essas dificuldades económicas:
- logicamente a crise que afecta a todos de uma maneira ou de outra.
- A desertificação do interior.
- As grandes fortunas, os ricos e a riqueza não estão no interior, onde predomina a subsistência...
- A mentalidade egocêntrica reinante em que cada pessoa pensa que todo o mundo roda à sua volta.
- A perda do sentido de comunidade, o bem comum diz pouco às gentes.
- A ausência de Deus na vida das pessoas.
- Uma visão individualista de Deus, vivida numa relação de ping-pong: "eu jogo para Deus e Deus joga para mim..."
- A dispersão provocada pelo facto de uma paróquia ter muitas povoações que se preocupam mais consigo do que com o o bem comum da comunidade.
As pessoas exigem tudo, mas participam muito pouco. Claro que há honrosas e edificantes excepções.
É uma dor de alma para quem está à frente! Obras urgentes à espera, grupos e iniciativas pastorais que é preciso apoiar, a indispensável acção sócio-caritativa da Igreja... E onde há fundos para tudo isto???
Tantas noites perdidas a dar voltas à cabeça...
Mas não se perca a esperança. A boa vontade, os beneméritos, o trabalho e a união, o esforço de todos pelo bem comum aparecerão... Deus, que nunca falha, moverá corações e vontades.
Talvez comece a ser repetitivo, todavia quero frisar que estou de acordo com os escassos recursos das populações pelas diversas razoes. Podemos barafustar... não leva lado nenhum a não o enaltecer da exteriorização da revolta.
ResponderEliminarNão podemos desanimar nem virar as costas à luta! Relembro, aqui o que um grande sábio disse:
"Deus fez-nos perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança".
Assim está nas nossas mãos a mudança...