Volto aos e-mails.
Na época da globalização, os e-mails, coitados, circulam incessantemente, invandindo as caixas de correios repetidamente. Não têm contas as vezes em que recebo o mesmo email de fontes diversas. Vale o "apagar". Chego a ter simpatia por carregar no "apagar"!
E então aqueles que enviam toneladas de e-mails de uma só vez!? Escusado será dizer que, ao ver que vêm todos do mesmo remetente, lhes resta de imediato um destino: delete! Nem leio o assunto...
Depois há aqueles e-mails que, pela sua índole, me são indigestos, tipo "senão enviar este email, vai-lhe acontecer isto e aquilo, mas se enviar terá esta e aquela agradável surpresa". Pura e simplesmente para o delete. Ou então aquele estilo "se enviar este email esta pessoa receberá tantos euros por cada envio" (normalmente apresentam alguém em grande dificuldade). Claro, seguem logo para o delete.
Ah! Também aquelas mensagens (com origem sobretudo no Brasil) sobre amor, amizade e quejandos seguem para o "apagar". Igual sorte têm mensagens com sarro tradicionalista ou "beato".
Para já não falar no tão estafado humor britânico que não aprecio e na propaganda.
Então que e-mails aprecio?
Todos os que tenham a ver com a boa disposição e que preservem a elevação. Brajeirices, não.
Todos os que ajudem a reflectir, sejam capazes de abrir horizontes, apontem caminhos.
Todos os que apresentam o bom e o belo que a natureza e as pessoas nos oferecem.
Não tenho reenviado e-mails nos últimos dias. Exactamente porque das carradas recebidas, nenhum me tenha chamado a atenção de acordo com os critérios acima enumerados. E porque "não deves fazer aos outros o que não queres que te façam a ti".
Reenviarei sempre que ache importante o assunto, tendo em atenção o destinatário.
Permitam-me que saliente aqui dois amigos que sempre têm tido esta amabilidade. Conhecendo-me, sabem o que aprecio e raríssimamente se enganam. D. Alda e José Américo. Delicadamente enviam um só email de cada vez, de acordo com a minha sensibilidade. Agradeço-lhes a simpatia.
E já que estamos a falar de emails, lembrava mais uma vez que não devemos usar o anonimato para fazer um comentário num blog. Demos a cara pelo que escrevemos. Assumamos.
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