Manuel Pinho pediu esta quinta-feira a demissão, que já foi aceite pelo primeiro-ministro, José Sócrates. A decisão foi anunciada após o debate parlamentar sobre o Estado da Nação, no qual o ministro da Economia fez um gesto ofensivo para a bancada parlamentar do PCP. A pasta vai ficar a cargo do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.
O momento caricato aconteceu quando Francisco Louçã, do BE, falava dos trabalhadores das minas de Aljustrel. Num àparte, Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP, acusou Manuel Pinho de ter estado naquela localidade alentejana 'a passar um cheque' à equipa de futebol.
José Sócrates considerou o gesto 'injustificável' e pediu desculpa, em nome do Governo, aos visados e ao Parlamento. De imediato, todas as bancadas parlamentares condenaram o gesto do ministro.
Bernardino Soares pediu logo a demissão do ministro, defendendo que o gesto mostrava que Manuel Pinho não estava à altura das suas funções.
Manuel Pinho admitiu que o gesto tinha sido 'ofensivo', mas defendeu que o caso das minas de Aljustrel foi 'desesperante'.
O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, considerou que o pedido de desculpas de José Sócrates sanava o incidente quanto à relação formal, mas não deixou de criticar o gesto, que qualificou de 'insólito e lastimável'.
In Correio da Manhã
1. O gesto de Manuel Pinho é inadmissível. Ninguém o justifica. Todos os verberam.
2. Até as pessoas mais calmas podem ter momentos de descontrolo. Mas... condene-se o pecado, sem esmagar o pecador.
3. Em democracia, há que saber tirar as consequências dos actos. Foi o que fez Pinho, demitiu-se, pedindo desculpa pelo seu acto.
4. O gesto do ex-ministro impôs-se a todo o debate sobre o estado da Nação. Tudo ficou abafado sob o gesto irreflectido de Pinho. Somos assim. O acessório aparatoso é que chama a atenção. Deveria ser assim???
Há desculpa?!!!!
ResponderEliminarSabe o que lhe digo Dr. Manuel Pinho, passe pela paróquia que o Sr Padre Carlos lhe dará a absolvição e regressará a casa muito mais tranquilo... Posso brincar não posso, Padre?
Um abraço
Fá