quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

"TU NÃO MUDAS, PAI"!

À mesa surge uma pequena discussão, daquelas habituais em família. Em família normalmente as pessoas estão à-vontade, claro, dentro de um quadro de respeito.
Às tantas, um dos filho, muito indignado, volta-se para o pai e dispara:
- Tu não mudas, pai!...
Sente-se o primeiro impulso do pai para responder à letra ao filho. Mas autodomina-se e opta pela defensiva:
- Sabes que eu faço um esforço, mas nem sempre é possível... Desculpa.
- Pois, estou farto das tuas justificações! - riposta a arrogância atrevida do filho.
O pai levanta-se para ir buscar um garrafa de vinho. A mãe aproveita a ocasião para, delicada mas firmemente, chamar à razão o filho orgulhoso e arrogante:
- Essa arrogância toda para com o teu pai serve para quê? Para te defenderes?
Que tem de mais aquilo que o teu pai disse em relação às ações que tu cometes, que deveriam envergonhar-te !? Lembra-te do que ainda fizeste na passagem de ano...
Filho, tu é que precisas mesmo de mudar antes que o precipício te engula.

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