domingo, 3 de janeiro de 2016

Obrigado, Senhor, pela vida de D. Guida!


9 horas deste dia 3 de janeiro. Alguém me telefona. Percebi pela voz embargada que a comunicação tinha a ver com sofrimento. Falecera a D. Guida.
Embora  fosse claro que, de algum tempo a esta parte, a sua saúde estivesse muito afetada, nada fazia crer tão rápido desfecho.
Fora durante décadas catequista nesta comunidade paroquial. Centenas de crianças a quem ela ajudara a crescer na fé. Fora membro co-fundador do GASPTA a quem dava o melhor da sua colaboração. Fora, enquanto a saúde lho permitiu, membro do coral da paróquia.
Nos grupos a que pertencia  era um elemento ativo, empenhado, disponível. Nunca se furtava a dar a sua opinião, a sua sugestão, a sua participação, fazendo-o com equilíbrio, na hora certa, sem ofender ou atacar. Antes, procurava a paz, a sã convivência, a harmonia. Sabia falar e sabia calar.
Era, por isso, uma pessoa muito estimada nos grupos.
O seu empenho na vida paroquial em nada comprometia a sua vida familiar, como esposa, mãe, avó, irmã, tia. A sua preocupação pela família brotava, límpida, de um coração que amava.
Nos passeios, nos encontros, nos convívios, mostrava-se incansável, preocupada com o bem-estar dos outros. A sua bonomia serena, aliada a uma postura corretíssima, proporcionava bons momentos e boa disposição. Aquele sorriso e aquele abanar de cabeça perante alguma saída mais hilariante, eram imagem de marca e que ficam para sempre connosco.
Era uma amiga a sério que sabia ouvir, compreender, fiável e confiável.
Muitas vezes, durante o tempo da doença, lhe foi encontrado o terço na mão. Era uma AMIGA de Deus!
Obrigado, Senhor, pela vida de D. Guida!
Obrigado, D. Guida, por tanto que deu aos seus irmãos nesta vida!
Que Deus a receba no Coro Celeste, onde, imersa na Luz, viva feliz para sempre.

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