sexta-feira, 27 de junho de 2008

Sempre se esmurrou, sempre se há-se esmurrar!

Chega a um novo pároco a determinada paróquia.
Sempre que havia procissões, funerais, etc, as pessoas, no regresso à Igreja, costumavam apagar as velas, atirando-as contra a parede. Estão a ver o estado lastimoso em que se encontravam as pobres paredes!
O novo pároco procura paciente e insistentemente explicar o sem-sentido do gesto, chamando as pessoas ao bom senso. Mas nada consegue. Perante mais uma chamada de atenção, um dos homens levanta a voz e replica:
- Ó senhor abade, aqui sempre se esmurrou e se há-de continuar a esmurrar!

Manter as tradições, por mais anacrónicas que sejam. Para muito, o Deus são as tradiçõeszinhas, o sempre foi assim. Depois os padres que procuram esclarecer, iluminar, fazer caminhar ... "estão a tirar a religião à gente!"

Marca-se uma procissão de velas, aparece uma multidão; comunica-se um curso bíblico, os dedos chegam para contar as presenças.
As pessoas procuram o padre por causa de baptismos, funerais, certidões, festas... Quantos o procuram para se confessar, ter direcção espiritual, pedir formação?

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