quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Não me importava

Já há anos, quando visitei a ilha de São Miguel, gostei muito. Agora que estive em São Jorge, Pico e Faial, gostei ainda mais.

Claro que a ilha de São Miguel está para os açoreamos como Lisboa para os continentais. É mais cosmopolita, mais desenvolvida, mais turística. Também, dizem eles, com mais manias de superioridade.

Nas ilhas que visitei, ainda com um desenvolvimento turístico incipiente, as pessoas são maravilhosas, como já referi noutro post.

Tenho pensado muito. E acho que, com a minha maneira de ser, me sentiria muito bem a trabalhar nos Açores, particularmente no Pico ou Faial. E de repente, dou comigo a pensar: "E se quem manda te enviasse para os Açores? Como reagirias?" A resposta escorre rápida: "Iria todo satisfeito." Pode ser uma sensação aquecida pelas emoções que vivi. Mas penso que não será.

Então mas isso quer dizer alguma insatisfação com o local, o tipo de trabalho ou as pessoas? De modo nenhum. Apenas o gosto de novos experiências, novos desafios, nova motivação. Falo como pessoa, como padre e como professor. Para mim é válido o provérbio: "Quem se muda, Deus ajuda", aliás muito dentro da perspectiva abraâmica: "Parte da tua terra, Abraão."

Eu sei que não é fácil. Por um lado, há o meu Bispo e o Bispo dos Açores; por outro lado existe o facto de ser professor efectivo e a colocação poder ser difícil... Enfim, mas sonhar significa que estamos vivos e não acomodados.

Senhor, faça-se em mim a Tua Vontade Santa. Vontade do meu Deus, garantia da minha liberdade.

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