Na Oração dos Fiéis do último domingo, rezávamos:
E que continuámos a ver?
Uma Igreja em concha, fechada sobre si mesma, virada para dentro. Os seus movimentos e grupos, a conservação dos teres e haveres, a organização pastoral, as estruturas... Uma Igreja que fala a si de si mesma.
Quando leio as comunicações de alguns Conselhos Presbiterais, é esta precisamente a ideia que ressalta. Uma Igreja fechada!!! Uma Igreja esquecida do jornal. E como tal, pouco carenciada do Evangelho.
E lá vêm umas pinceladas do "eclesialmente correto". É preciso acolher as pessoas, ir ao seu encontro, distribuir carinhos e sorrisos... Talvez para esconder a ausência de profecia e seus concomitantes incómodos.
A Igreja só cresce quando se abre ao mundo, aos seus problemas e anseios, à sua fome de justiça social, à necessidade da promoção da dignidade da pessoa humana.
Num interior desta país, sem voz nem vez, nem a Igreja empresta a sua voz às pessoas que a não têm. E penso que isso seria um imperativo do Evangelho.
A água no tanque só se renova quando está ligada à nascente e se abre aos campo que fertiliza. Fechada em si mesma, desligada da fonte, entretida com as suas ondulações, com medo de sair para os campos, essa água apodrece.
"Para que o Papa Francisco e os bispos a ele unidos
exerçam com alegria o seu ministério de profetas,
em favor do povo santo de Deus,
oremos."
Na Missa da solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, padroeiros de Roma, o Papa alertou para a “tentação” de uma Igreja “fechada”: “[É] uma tentação que existe sempre na Igreja: a tentação de fechar-se em si mesma, diante dos perigos. Mas mesmo aqui há uma brecha por onde pode passar a ação de Deus: a oração”.
Foi Paulo VI que trouxe para o seio da Igreja a imagem. Evangelho numa mão, jornal na outra.
Uma Igreja em concha, fechada sobre si mesma, virada para dentro. Os seus movimentos e grupos, a conservação dos teres e haveres, a organização pastoral, as estruturas... Uma Igreja que fala a si de si mesma.
Quando leio as comunicações de alguns Conselhos Presbiterais, é esta precisamente a ideia que ressalta. Uma Igreja fechada!!! Uma Igreja esquecida do jornal. E como tal, pouco carenciada do Evangelho.
E lá vêm umas pinceladas do "eclesialmente correto". É preciso acolher as pessoas, ir ao seu encontro, distribuir carinhos e sorrisos... Talvez para esconder a ausência de profecia e seus concomitantes incómodos.
A Igreja só cresce quando se abre ao mundo, aos seus problemas e anseios, à sua fome de justiça social, à necessidade da promoção da dignidade da pessoa humana.
Num interior desta país, sem voz nem vez, nem a Igreja empresta a sua voz às pessoas que a não têm. E penso que isso seria um imperativo do Evangelho.
A água no tanque só se renova quando está ligada à nascente e se abre aos campo que fertiliza. Fechada em si mesma, desligada da fonte, entretida com as suas ondulações, com medo de sair para os campos, essa água apodrece.
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