1. A
maneira como as pessoas entram numa igreja revela a formação que têm. Ou a
não-formação que possuem.
Os últimos indicadores não são muito alentadores.
Os últimos indicadores não são muito alentadores.
2.
Não falta quem entre na Casa de Deus como se entrasse num simples monumento ou
numa esplanada.
Há quem continue a conversar, não esboçando qualquer gesto de reverência. Há quem não faça o sinal da Cruz nem se ajoelhe diante do Santíssimo. E há quem chegue até ao paroxismo de manter a «posição de sofá»: pernas cruzadas e braços estendidos ao longo dos bancos.
Há quem continue a conversar, não esboçando qualquer gesto de reverência. Há quem não faça o sinal da Cruz nem se ajoelhe diante do Santíssimo. E há quem chegue até ao paroxismo de manter a «posição de sofá»: pernas cruzadas e braços estendidos ao longo dos bancos.
Há
quem entre numa Igreja e pareça uma “barata tonta” de altar para altar sem ter
a consciência do importante. Ao entrar numa Igreja, veja onde está o Santíssimo
Sacramento (a lamparina é um sinal). Faça a genuflexão diante d’Ele, ajoelhe,
benza-se e reze. Depois pode admirar a arte, contemplar as imagens dos santos…
Mas lembrando sempre que o templo é espaço de silêncio.
3.
Veja como vai vestido(a). A Igreja não é um café, nem uma praia, nem uma
discoteca! As coisas santas tratam-se santamente. Isto mesmo se aplica às
procissões. Não se participa numa procissão de qualquer maneira.
4.
Esquece-se que as posições durante a Eucaristia não estão em função de nós, mas
em função da celebração.
O objectivo da Liturgia não é o bem-estar do homem, mas a glória de Deus.
O objectivo da Liturgia não é o bem-estar do homem, mas a glória de Deus.
5. É
por isso que o crente não opta pela posição mais cómoda.
Ele está disponível para aceitar até a posição mais incómoda.
Ele está disponível para aceitar até a posição mais incómoda.
6.
Para muitos, a posição dominante é a de espectador, ficando sentados desde o
princípio até ao fim.
Nem na Consagração se ajoelham ou levantam.
Nem na Consagração se ajoelham ou levantam.
Na
Missa há tempo para estar de pé, estar sentado e estar ajoelhado. Respeite estes
tempos.
7.
Sucede que, na Eucaristia, não somos espectadores.
Devíamo-nos assumir todos como participantes.
Devíamo-nos assumir todos como participantes.
8.
Daí que seja importante seguir o que Jesus Cristo, pela Sua Igreja, nos indica.
Na Missa, obriguemo-nos a respeitar as suas normas. Afinal, a unidade nos gestos reflecte a unidade na fé. Deixo breves exemplos.
Na Missa, obriguemo-nos a respeitar as suas normas. Afinal, a unidade nos gestos reflecte a unidade na fé. Deixo breves exemplos.
- Quanto à Comunhão, há quem retire abruptamente
a Sagrada Hóstia da mão do sacerdote. Há quem apresente apenas uma mão para
receber a Comunhão, quando devia apresentar a mão esquerda apoiada pela mão
direita. E era bom que não se esquecesse a veneração (genuflexão ou inclinação)
antes da comunhão na mão e na boca.
- Há
quem comungue sem estar preparado. Apenas porque vê os outros ir ou porque não quer “parecer diferente dos outros”. Só o
deveremos fazer quando nos sentirmos mesmo preparados. “Por isso, aquele
que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do
corpo e do sangue do Senhor.” (1Co 11. 27).
- No
momento da Consagração todos devemos ajoelhar. Só circunstâncias extremas o impedem.
- É
falta de respeito abandonar a celebração sem que o sacerdote faça o gesto de
despedida. Dê tempo Àquele que nos dá todo o tempo!
9.
Concluindo. O que se exibe fora espelha o que se é por dentro. O exterior é a
epifania do interior.
Como notava Joseph Ratzinger, «o gesto físico transporta sempre um sentido espiritual». Ou a falta dele!
Como notava Joseph Ratzinger, «o gesto físico transporta sempre um sentido espiritual». Ou a falta dele!
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.