No topo da tabela de investimento está o Luxemburgo, com quase 123.200 euros, no entanto, com um nível de aproveitamento inferior na aprendizagem de matemática e ciência.
Portugal atinge quase 500 pontos na tabela de literacia, enquanto o Luxemburgo se fica pelos 475 pontos.
Os melhores resultados escolares são obtidos por Xangai-China - acima dos 550 pontos - e um investimento pouco superior a 40 mil euros no percurso escolar em análise.
O relatório diz que a riqueza nacional ou maiores investimentos em educação não garantem uma melhor prestação. "Entre as economias desenvolvidas, o montante gasto em educação é menos importante do que a forma como esses recursos são usados", lê-se no texto.
Os autores exemplificam que países que gastam mais de 100 mil dólares por estudante dos seis aos 15 anos, como o Luxemburgo, a Noruega, a Suíça e os Estados Unidos da América, demonstram níveis de desempenho similares a países que gastam menos de metade desse montante por estudante, como a Estónia, a Hungria e a Polónia.
A principal conclusão é que o dinheiro por si só "não pode comprar um bom sistema de educação". Os sistemas escolares de sucesso nestas economias, tendem a privilegiar a qualidade dos professores sobre o tamanho das turmas.
"Ao nível dos países, o PISA descobriu que o tamanho das turmas não está relacionado com os sistemas escolares mais bem posicionados", dizem os relatores.
Os sistemas com melhores prestações no PISA "acreditam que todos os estudantes podem alcançar" resultados e dão-lhes a oportunidade para lá chegar, destaca-se no documento.
O relatório diz ainda que, de um modo geral, os países com um bom comportamento no PISA atraem os melhores alunos para a profissão docente, oferecendo-lhes bons salários e reconhecimento profissional.
Os países que investem em salários mais elevados para os professores tendem a ter classes maiores.
Fonte: aqui
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