Destes:
- 24% são europeus
- 10,7% são asiáticos
- 15,2% são africanos
- 49,4 são americanos (maior parte na América Latina)
- 0,8 % são da Oceania
Amanhã será a cerimónia formal de investidura dos 22 novos cardeais durante uma missa na Praça de S. Pedro do Vaticano, com a entrega do anel e do barrete cardinalícios. No domingo, haverá uma outra celebração de homenagem dos cardeais ao Papa.
Este consistório marca também um outro factor: a partir de agora, a maioria de cardeais que podem votar num futuro conclave (68 num total de 125) terá sido já nomeada por Bento XVI, que assim influenciará decisivamente a escolha do seu sucessor.
A partir deste consistório, a maioria dos eleitores num futuro conclave para escolha do sucessor de Bento XVI serão predominantemente europeus (67). Destes, Itália esmaga com 30 cardeais, havendo ainda seis alemães.
O continente americano, que representa praticamente metade dos católicos mundiais, tem apenas 34 cardeais eleitores ( 12 americanos e 22 latino-americanos). Metade dos europeus!
11 cardeais eleitores são africanos e 9 são asiáticos.
Uma hierarquia mais europeia e mais italiana para uma Igreja Católica que se situa cada vez mais no Sul do mundo.
Estará a Igreja a saber ler os "sinais" que o Espírito de Deus lhe envia?
A "comunhão da Igreja" não será "descomunhão" para uma maioria que não parece devidamente representada?
Ou será receio do novo que os sinais dos tempos revelam?
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