quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A crise e as drogas

Alguém me chamou a atenção para o aumento do consumo do álcool e mesmo da droga entre os adolescentes das nossas escolas. E a facilidade que parece haver para os vendedores desses produtos.
Afinal esta é também a convicção do presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência, João Goulão, que alertou para o aumento do consumo e do tráfico de droga, em função da crise que está instalada em Portugal. "Mais pessoas terão a tentação de se dedicar à actividade de pequeno tráfico para subsistirem", afirma João Goulão, explicando as razões para o aumento do consumo: "Sabemos que o momento social e económico que vivemos é propício a um recrudescimento do fenómeno em termos da sua associação aos fenómenos de marginalidade e exclusão."

É bom, pois, que os pais e as diversas autoridades estejam atentos e combatam por todos os meios os traficantes. Na verdade todos sabemos os males que provocam o alcoolismo e a droga nos indivíduos e nas famílias. E os adolescentes precisam de ser ajudados, para não caírem nesses vícios.

É normal também que o desemprego leve as suas vítimas a consumir mais álcool e também tranquilizantes, anti-depressivos e outras substâncias como a cocaína e a heroína. Todo o cuidado é pouco por parte dessas pessoas pois a crise vai acabar mais cedo ou mais tarde e os viciados nessas substâncias vão-se autodestruindo e pode ser muito difícil voltar atrás.

Crises sempre houve e quem tem saúde não se pode deixar abater. Há que procurar emprego. Se não se encontra aqui, há-de se encontrar noutro lado. Foi este o exemplo que nos deixaram as gerações precedentes, que tinham pouca preparação escolar mas não hesitaram em demandar outros países. E quase todos se desenrascaram, apesar da maioria não saber nada de francês, inglês, alemão, etc..

Os jovens de hoje não são menos capazes que os seus pais e avós, antes pelo contrário. Por isso, não se deixem vencer pela crise!

In O Amigo do Povo

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