O Presidente da República, Cavaco Silva, disse esta sexta-feira no Porto que aquilo que vai receber como reforma "quase de certeza que não vai chegar para pagar" as suas despesas, valendo-lhe as poupanças que fez, com a mulher, ao longo da vida.
Na altura, Cavaco Silva, que não aufere vencimento como Presidente da República, referiu ainda que irá receber 1.300 euros por mês da Caixa Geral de Aposentações e um montante que disse desconhecer do Fundo de Pensões do Banco de Portugal.
Na altura, Cavaco Silva, que não aufere vencimento como Presidente da República, referiu ainda que irá receber 1.300 euros por mês da Caixa Geral de Aposentações e um montante que disse desconhecer do Fundo de Pensões do Banco de Portugal.
Em finais de Janeiro de 2011, depois da aprovação da legislação que pôs termo à acumulação de pensões com vencimentos do Estado, Cavaco prescindiu do seu vencimento de Presidente da República, no valor de 6.523 euros (brutos).
Segundo foi noticiado na altura, o Presidente da República acumula duas pensões, a de professor catedrático na Universidade Nova de Lisboa e a de reformado do Banco de Portugal, que totalizavam, antes dos cortes nas pensões de reforma, cerca de 10 mil euros mensais (brutos).
Fonte: aqui
Os portugueses que têm dificuldades em pagar as suas despesas, são os que recebem uma pensão de 600 euros e perderam agora o 13.º e o 14.º mês.
São estes portugueses que contam cêntimo a cêntimo para chegarem ao fim do mês e conseguirem sobreviver.
Por isso fiquei surpreso quando ouvi o Presidente "falar das suas dificuldades".
Gosto muito do meu Pais .mas neste momento sinto-me um cidadão sem pátria. Esse senhor , calado estaria melhor,porque foi ele que criou o facilitismo do dinheiro ,hoje as pessoas estão individadas e sem recursos pela má politica desempenhada por esse senhor , a reforma não lhe chega ,que se governe então com 485 euros por mes de ordenado depois que comente.Ainda há muita gente convencida de que a resolução dos problemas do país passa por retirar a estes rostos de sofrimento, as poucas migalhas que lhes conferem ,o mínimo dos mínimos de dignidade e de sobrevivência, direitos fundamentais que a nossa sociedade tem o dever de assegurar. Há mais de 1 em cada 5 portugueses em situação de pobreza. Destes, muitos trabalham. Outros estão numa situação de tal forma extrema que ninguém os aceita para trabalhar. Se a política serve para alguma coisa, então que nos devolvam alguma dignidade , porque não foi para isto que trabalhei , e trabalho a vida inteira, este pais não é dessses senhores que nunca souberam o que é sofrer , mas sim de todos nós.
ResponderEliminarUm abraço.
Armando Gouveia