Gosto de lá ir, sobretudo nos momentos em que não é preciso que lá vá. Então deambulo por aquele espaço, sinto a mudança operada, pois ainda há ano e meio aquilo era um montão de ruínas, experimento a gratidão às pessoas que têm colaborado, aprecio a poupança feita ao longo dos anos pela Fábrica da Igreja e que agora tão importante tem sido. Muitas vezes se ouvia: “Para que quer a Igreja o dinheiro!?” Pois, a resposta está ali, naquela obra que é para a comunidade.
Mas sobretudo imagino a alegria das crianças, jovens e adultos a quem o Centro Paroquial vai oferecer condições para trabalhar.
Não é fácil como o amigo leitor facilmente entenderá. A escassez de meios, a procura de melhores soluções, o estender a mão constantemente a estes e àqueles, o esforço continuado por unir e congregar opiniões e esforços, a morosidade e a burocracia no tocante a alguns serviços (EDP, PT…), os contactos com empresas, a análise das melhores propostas, enfim, um mundo de preocupações.
Mas há um momento que me alivia e me fortalece. Quando em cada sábado, na Eucaristia com crianças, olho para aqueles rostitos, é cá um recobrar de energias, meu Deus! Por eles vale a pena todo o esforço, todas as noites mal dormidas, todo o sonho.
Depois, porque é o que falta que mais me mobiliza, imagino o 3º corpo do Centro Paroquial que ainda não existe. Sei o que se pretende, mas sei igualmente as dificuldades económicas que nos esperam. Terei brevemente um encontro com o sr Arquitecto para se estudarem e ultrapassarem dificuldades que o contexto da obra e o terreno levantam ao projecto. Não queremos de modo algum perder a dinâmica, pois contamos com a ajuda de Deus que nunca falta, a boa vontade das pessoas de bem desta paróquia (presentes e emigrantes) e dos amigos desta terra. E temos o empurrão amigo e invencível do sorriso das crianças.
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